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PF diz ter encontrado arquivo de ‘doadores ocultos’ no gabinete de Bezerra

Relatório preliminar também informa apreensão de cerca de R$ 120 mil na casa do filho do líder do governo no Senado

Por Da Redação 25 set 2019, 01h32

Em relatório preliminar da Polícia Federal enviado nesta terça-feira 24 ao Supremo Tribunal Federal (STF), investigadores afirmam ter encontrado no gabinete do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), uma planilha denominada “doadores ocultos” em um disco de memória, além de documentos digitais que fazem referência a pagamentos destinados a empresas envolvidas na operação Desintegração.

Em buscas realizadas na última semana, os policiais também relatam ter encontrado na casa do filho do senador – o deputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho (DEM-PE) – uma quantia equivalente a mais de 120 mil reais em dinheiro em espécie (havendo quantia em moeda estrangeira e 55 mil reais divididos em envelopes bancários, cada um com 2,5 mil reais, o que, segundo a PF, indica intenção de realizar depósitos não controlados).

Mais cedo, o senador usou a tribuna do Congresso Nacional para fazer sua defesa. A operação foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.

“Está claro que fui vítima de uma operação política articulada para atingir o Congresso Nacional e o governo do presidente Jair Bolsonaro”, disse o senador. Ele comentou que a operação foi articulada para “deliberadamente reavivar as velhas práticas de intimidação e criminalização da política”.

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Após o discurso, o líder relatou a jornalistas que conversou com Jair Bolsonaro após a operação e que o presidente avaliava a situação. Uma decisão sobre o futuro do cargo de liderança será tomada após o retorno do presidente da viagem aos Estados Unidos destacou o senador.

O senador disse que o episódio da última quinta-feira, 19, quando a PF fez uma ação de busca e apreensão ao seu gabinete, causou-lhe perplexidade. “O Senado foi atingido por um ato flagrantemente inconstitucional que feriu a independência de um dos poderes”, disse, classificando a ação como “arbitrária, gravíssima e um excessivo abuso”.

“Não temo as investigações, digo com veemência que jamais excedi limites da lei impostos pela lei e pela ética”, afirmou o senador antes de finalizar sua fala com um poema.

(Com Estadão Conteúdo)

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