Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Pezão questiona cassação e diz que recorrerá ao TSE

TRE do Rio cassou a chapa do governador por abuso de poder econômico e político; Pezão afirma que nunca teve problemas com a Justiça

Por Da redação
Atualizado em 9 fev 2017, 09h57 - Publicado em 9 fev 2017, 09h33

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), defendeu na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rádio Estadão, sua gestão e as contas de sua campanha e de seu vice, Francisco Dornelles (PP). Pezão afirmou que irá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) que cassou seus mandatos por abuso de poder econômico e político, em razão de irregularidades na prestação de contas de campanha, conforme revelou a coluna Radar Online.

O governador disse que nunca teve problemas com a Justiça e está à disposição para prestar todos os esclarecimentos. Também afirmou que cumpriu a lei na campanha eleitoral, pois ela permitia a doação de empresas. “Tudo foi devidamente declarado na minha campanha”, reiterou.

Crise

O peemedebista disse que a grave crise financeira que atinge o Rio de Janeiro é a mesma que afeta outras unidades da Federação. “Tenho falado com os 27 governadores, alguns foram salvos pela lei de repatriação, se não fosse a repatriação, muitos não teriam se salvado”, afirmou, destacando que está “lutando muito” e depende da ajuda do governo federal. De acordo com o governador, o Estado perdeu 1/3 de sua arrecadação com a crise da Petrobras.

A respeito da ameaça de greve da polícia do Rio, a exemplo do que ocorre no Espírito Santo, Pezão afirmou que concedeu aumento à categoria em 2014 e que foi paga uma das seis parcelas do aumento nesta quarta-feira. “Há diversos Estados parcelando salário dos servidores, nós estamos pagando primeiro as áreas de segurança pública e educação”, explicou.

Continua após a publicidade

Pezão disse também que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou os editais de obras realizadas por sua gestão e que a própria Polícia Federal realizou investigações que foram posteriormente arquivadas. Ao falar sobre a crise que atinge o Maracanã, Pezão destacou que as obras do estádio foram concessionadas e ele não pode simplesmente “tirar a empresa na canetada” porque isso iria provocar uma crise jurídica e de confiança.

Operação Calicute

Indagado sobre sua relação com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), preso e indiciado por suspeita de lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato, o governador do Rio disse que apesar de serem muito amigos, nunca participou da vida pessoal do correligionário.

“Não sou eu quem vai julgar Cabral”, disse, reiterando que essa é uma função da Justiça.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.