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Petrolão: permanência de Graça Foster à frente da Petrobras é obstáculo a investigações, diz oposição

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 dez 2014, 17h20

Após a presidente Dilma Rousseff sair em defesa da chefe da Petrobras e dizer que não é necessário o afastamento de Graça Foster da estatal, parlamentares de oposição reagiram à blindagem à comandante da companhia. Os oposicionistas ponderam que Foster ainda não tomou nenhuma atitude para estancar a crise e que a permanência dela cria dificuldades para o avanço das investigações.

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“O governo sabe que, se a Graça Foster aprofundar as investigações, vai encontrar pessoas que não gostaria de encontrar. Não interessa ao Planalto que as apurações avancem. E, sem autonomia, não dá para dizer que a Graça teve alguma atitude no sentido de estancar a crise ou diminuir o prejuízo dos escândalos”, afirmou o líder do PSDB, deputado Antônio Imbassahy (BA).

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A pressão pela demissão de Graça Foster aumentou após a ex-gerente Venina da Fonseca afirmar que a chefe da estatal foi informada sobre as irregularidades em contratos firmados pela companhia. Em café da manhã com jornalistas nesta segunda-feira, porém, Dilma disse que Graça colocou o cargo à disposição do governo, mas ponderou que não pretende alterar a diretoria da Petrobras – apenas o Conselho de Administração do órgão, do qual já foi presidente. Para Dilma, faltam provas que justificariam o afastamento da chefe da Petrobras.

“Essa insistência em manter a diretoria caracteriza um vínculo acima do esperado. Diante desse fato, a presidente da República passa a assumir 100% de tudo o que for praticado na Petrobras pela Graça Foster. Dilma Rousseff passa a responder por tudo o que feito por essa quadrilha instalada na Petrobras”, afirmou o líder da minoria, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), por meio de nota. “Graça e a diretoria estão apagando a digital dos crimes cometidos”, continuou o parlamentar.

Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (RS), o ideal seria se Dilma afastasse Graça Foster para que pudesse ser feito um pente-fino na Petrobras. “Esse seria um gesto que mostraria que o governo quer investigar o que está acontecendo na estatal. Apurar as denúncias com a Graça no comando é o mesmo que dizer que não se vai apurar nada”, afirma.

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