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‘Pede para sair’, diz deputado a Orlando Silva

Ministro compareceu à Câmara para tratar da Lei da Copa, mas ouviu protestos da oposição – e um apelo direto para que entregue o cargo

Por Gabriel Castro
25 out 2011, 17h14

O ministro do Esporte, Orlando Silva, passou por constrangimentos durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira. Ele compareceu à Casa para tratar da Lei Geral da Copa, mas assistiu a protestos da oposição e ouviu um pedido direto de Onyx Lorenzoni (DEM-RS): “Pede para sair, ministro. O senhor vai fazer um bem para o país”.

Num primeiro momento, Silva se recusou a tratar das denúncias envolvendo a cúpula do ministério, reveladas por VEJA: “Não farei nenhuma digressão política”, declarou. A afirmação foi dada em resposta a Otávio Leite (PSDB-RJ), que perguntou: “O senhor é ministro ou está ministro?”. A audiência pública durou cerca de quatro horas.

Logo no início da audiência, o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), retirou-se como forma de protesto, depois de se desentender com Renan Filho (PMDB-AL), presidente da Comissão Especial da Lei Geral da Copa. “Eu me retiro dessa palhaçada”, bradou Bueno, acusando Renan de agir pela “blindagem da roubalheira do esporte”.

Pauderney Avelino (DEM-RN) disse que a própria presença do ministro para tratar da Copa do Mundo era ilegítima, já que Dilma Rousseff teria retirado poderes do comunista. “Acredito que o ministro não pode estar aqui, de acordo com a chefe dele, a presidente da República”, disse o parlamentar. Coube a Gilmar Machado (PT-MG) esboçar uma resposta: “O deputado Pauderney Avelino ainda não ganhou eleição para falar em nome do governo”. Na tréplica, o potiguar revidou: “Ainda bem que não falo em nome desse governo”.

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A participação mais incisiva foi a de Onyx Lorenzoni, que listou denúncias contra o ministério, cobrou respostas sobre afirmações feitas por João Dias a VEJA e foi incisivo ao encerrar sua fala: “Pede para sair, ministro”. Orlando Silva novamente se recusou a responder.

Os governistas, tímidos na defesa do comunista, não evitaram o constrangimento do mandatário do Esporte – que, com a expressão fechada, esquivou-se da imprensa na chegada à comissão. No encerramento da audiência, Silva comentou sobre sua situação no ministério: “Tenho a serenidade dos justos”.

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