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Paulo Roberto Costa morre vítima de câncer aos 68 anos

Primeiro delator da Lava-Jato, ele estava internado em Itaipava, no Rio de Janeiro, onde morava

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 ago 2022, 08h46 - Publicado em 13 ago 2022, 23h33

Primeiro delator da Operação Lava-Jato, o engenheiro e ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa morreu neste sábado, 13, vítima de um câncer de pâncreas. Ele havia sido diagnosticado há cerca de um ano e estava internado no distrito de Itaipava, no Rio de Janeiro, para tratar a doença, informou a VEJA seu advogado Cássio Quirino.

Costa protagonizou, ao lado do doleiro Alberto Youssef, as principais revelações da Lava-Jato, que ainda em 2014 enredaram políticos do PT, do Progressistas e do MDB e em 2018 levou o ex-presidente Lula para a cadeia. O petista ficou preso por 580 dias até a operação, já desmantelada e em descrédito depois das revelações da Vaza-Jato, ter decisões judiciais emblemáticas, incluindo a primeira de suas condenações, anuladas por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na Operação Lava Jato, a Polícia Federal descobriu que Paulo Roberto Costa havia ganhado um carro de presente do doleiro Alberto Youssef, o principal personagem do esquema de lavagem de dinheiro na mira da Polícia Federal. Na casa do ex-diretor da estatal foram encontrados dólares e reais, devidamente apreendidos. Seus familiares, flagrados atuando para a destruição de provas, também acabaram engolfados pela investigação. Ao final, com a delação, suas filhas e genros foram poupados da Justiça e ele, condenado a mais de 70 anos de prisão, deixou a cadeia após colaborar com as investigações.

As revelações de Costa listaram pelo menos 50 políticos, entre os quais o senador Renan Calheiros (MDB-AL), os petistas Humberto Costa (PE) e Lindbergh Farias (RJ), os ex-governadores do Maranhão Roseana Sarney (MDB) e Edison Lobão (MDB), o ex-governador do Rio Sergio Cabral (MDB), além de detalhes sobre o abastecimento clandestino da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff após pedido do ex-todo-poderoso do PT Antonio Palocci.

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