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Passe Livre não vai a reunião com o governo sobre protestos

Encontro ocorreria na sede do Ministério Público, que tentava intermediar um acordo sobre itinerário das manifestações em São Paulo

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 jan 2016, 11h43

O Movimento Passe Livre (MPL) não compareceu nesta quinta-feira a uma reunião para o qual foi convidado para tratar da organização de manifestações com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e o Ministério Público. A reunião foi agendada para as 10 horas no prédio da Promotoria, no centro de São Paulo, que exerceria o papel de intermediador nas negociações. Foram à reunião o secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, o procurador-geral de Justiça, Marcio Elias Rosa, e o secretário municipal de Governo, Chico Macena.

A última passeata contra o aumento da tarifa do transporte público de 3,50 para 3,80 reais resultou em confronto antes de começar por causa da discordância entre integrantes do Passe Livre e a Polícia Militar em relação ao trajeto a ser percorrido. Os manifestantes queriam caminhar da Avenida Rebouças ao Largo da Batata, na Zona Oeste, enquanto a PM exigia que o trajeto fosse feito da Rua da Consolação à Praça da República, no centro da capital. A polícia impediu que os manifestantes seguissem pelo itinerário proposto pelo MPL com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.

Um novo ato foi agendado para as 17 horas desta quinta, desta vez com a concentração em dois lugares – na Praça Ramos de Azevedo, no centro, e no Largo da Batata, em Pinheiros. A SSP avisou que definiria novamente o percurso do protesto se ele não fosse informado às autoridades com antecedência. Diante disso, por volta das 14h50, o Passe Livre resolveu divulgar na sua página no Facebook o caminho das passeatas de hoje – a primeira passará pelo prédio da prefeitura até a frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista; e a segunda, irá pela Avenida Faria Lima até a Estação de Metrô Butantã.

O secretário Alexandre de Moraes afirmou que o Passe Livre age de forma “antidemocrática por se negar ao diálogo”. “É um verdadeiro desrespeito o que esse movimento está fazendo com a população de São Paulo. Não podemos ficar a mercê de um grupo que não está querendo ser manifestar, mas quer causar baderna”, disse Moraes.

O secretário também informou que dois manifestantes detidos no último ato na terça continuam presos e devem ser acusados de organização criminosa. Segundo ele, mais de cinquenta inquéritos foram instaurados contra manifestantes desde junho de 2013, quando também ocorreram manifestações contra o reajuste da passagem.

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Segundo o Ministério Público, outra reunião foi agendada com o grupo para a próxima segunda-feira.

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(Com Estadão Conteúdo)

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