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Para ter Lula presidente, PT estuda pulverizar comando do partido

Ideia é criar vice-presidências estaduais e permitir ao ex-presidente liderar a legenda nacionalmente sem ter de se preocupar com compromissos burocráticos

Por Da Redação Atualizado em 16 mar 2017, 14h30 - Publicado em 15 mar 2017, 18h20

Em jantar com integrantes da bancada do PT do Senado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a possibilidade de mudança na estrutura do partido e a criação de cargos de vice-presidentes regionais, o que poderia abrir caminho para ele assumir a presidência nacional do partido em junho – para boa parte da legenda, ele seria o único nome que uniria todas as correntes.

Para não ficar “engessado”, no entanto, com os compromissos partidários e ter liberdade para viajar pelo país, o ex-presidente ficaria distante do cotidiano burocrático e administrativo da legenda, que passaria a ser tocado pelos integrantes da Executiva e pelos vice-presidentes regionais. Essa estrutura organizacional é inspirada, segundo petistas, no modelo adotado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). O encontro ocorreu na noite de terça-feira, na residência do senador Paulo Rocha (PT-PA) e também contou com a participação do ex-ministro Gilberto Carvalho e do presidente do PT, Rui Falcão.

Durante o jantar – regado a “cachacinha”, peixe do Pará e sorvete de açaí -, os petistas também viram o vídeo do depoimento de Lula realizado horas antes na sede da Justiça Federal, em Brasília. O petista é acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava Jato e de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Na avaliação de alguns dos presentes, Lula se saiu muito bem ao se vitimizar e rebater as acusações de interferência na Lava Jato, no depoimento.

Transposição

O jantar também serviu para afinar os discursos previstos para serem feitos no próximo domingo, 19, na cidade de Monteiro (PB), ocasião em que Lula irá fazer a “reinauguração” da transposição do Rio São Francisco.

A expectativa é que o evento seja um grande divisor de águas e coloque o PT numa nova ofensiva eleitoral diante da aproximação do próximo pleito de 2018. Além de integrantes das bancadas do Congresso, a ideia é também contar com a presença de ex-ministros do governo PT e da ex-presidente Dilma Rousseff.

(Com Estadão Conteúdo)

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