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Para Maia, rejeição impede eleição de Alckmin

Para deputado, se uma candidatura alternativa de centro não for construída a tempo, os partidos vão 'entregar a eleição para o PT'

Por Estadão Conteúdo 3 mar 2018, 09h11

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (2) que o pré-candidato do PSDB à Presidência, governador Geraldo Alckmin, não tem chance de vencer um eventual segundo turno porque “possui imagem negativa acima de 45%”. Para Maia, se uma candidatura alternativa de centro não for construída a tempo, os partidos vão “entregar a eleição para o PT, o Ciro (Gomes, do PDT) ou a Marina (Silva, da Rede)”. “Não precisa ser necessariamente a minha (candidatura), mas acho que o meu nome tem o apoio de alguns partidos importantes e pode nos dar a chance de disputar o segundo turno”, disse Maia, que se apresenta como possível presidenciável.

O presidente da Câmara esteve na sexta-feira em Barra Mansa, no sul fluminense, para participar de um encontro sobre a segurança pública do Rio com prefeitos. Ao fim da reunião, Maia adotou discurso de pré-candidato ao falar sobre as eleições e as declarações de seu pai, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia. Este afirmou que apoia a candidatura de Alckmin e acha que o filho deve tentar a reeleição na Câmara.

“Ele falou como pai, com preocupação de pai, sobre um movimento de um partido que nunca concorreu à Presidência”, minimizou. “Mas ele conhece as pesquisas, ele sabe que, se não construirmos uma nova candidatura no campo do centro, vamos entregar a eleição. Porque, infelizmente, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin ou outro, tem uma imagem negativa acima de 45%, o que inviabiliza uma vitória no segundo turno.”

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O PSB aprovou, também nesta sexta, resolução em que, na prática, fecha as portas para um apoio formal a Alckmin. Pelo texto aprovado em congresso da legenda, em Brasília, caso o partido opte por apoiar algum candidato de fora, terá de ser um nome do campo de esquerda.

O partido adiou a decisão sobre lançamento de candidatura própria e colocou como possibilidade não fazer coligação no primeiro turno com nenhum candidato à Presidência. O objetivo é focar na eleição de dez governadores com potencial de vitória e na ampliação da bancada de deputados federais.

“Falamos em possibilidade de coligação com um candidato que tenha identidade programática”, disse o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Defensor até então do acordo com Alckmin, o vice-governador paulista, Márcio França, demonstrou que já deu como perdida uma adesão do PSB à candidatura do tucano.

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