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Para líder do PT, governadores podem não ser convocados

Walter Pinheiro admitiu que, dependendo dos esclarecimentos de Carlinhos Cachoeira, não será preciso aprovar os depoimentos de Marconi Perillo, ou do procurador-geral da República, Roberto Gurgel

Por Da Redação 14 Maio 2012, 19h38

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), admitiu nesta segunda-feira que, dependendo dos esclarecimentos que o contraventor Carlinhos Cachoeira der à CPI, não será preciso aprovar as convocações do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ou do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Os dois personagens são pressionados a prestar esclarecimentos na comissão de inquérito.

“Aqui não é uma instância do judiciário. Não julgamos crime, julgamos decoro parlamentar”, afirmou o senador. “O julgamento do crime, se porventura o encontrarmos naquele conjunto de informações, será julgado por instância externa e não por nós. Imaginem a gente instituir agora uma regra pela qual passaríamos a decidir sobre procuradores, governadores? Está errado. Quem decide sobre procuradores é o Conselho do Ministério Público, órgão constituído com essa envergadura. Quem decide sobre governadores? O STJ. Portanto, não somos nós”. Pinheiro foi um dos primeiros petistas a marcar posição contra uma eventual convocação do governador tucano e do chefe do Ministério Público.

Para o senador, a CPI do Cachoeira tem uma peculiaridade em relação às CPIs anteriores por já ter começado com um grande volume de informações a serem analisadas pelos parlamentares. “Essa fase é mais de coleta de informações, é a fase em que os deputados e senadores vão conhecer que caminhos foram trilhados para depois, num passo seguinte, decidir quem deve e quem não deve vir”, observou Pinheiro. “Portanto, colocar o carro diante dos bois não funciona. Não posso pretender arguir fulano, beltrano ou sicrano sem saber efetivamente o que foi traçado”.

Na avaliação do senador, a convocação indiscriminada de autoridades, sem a análise prévia de informações, poderia transformar a comissão num “oba-oba”. “Precisamos olhar e apontar caminhos para que não se diga por aí afora que a nossa pretensão seja apenas a de fazer um oba-oba sem encaminhamento, ou, na linguagem que todo mundo utiliza, para terminar em pizza”, avaliou.

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