PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Para evitar isolamento, Alckmin busca ao menos cinco partidos

Com dificuldade de fazer acordos com o PMDB de Temer e o DEM de Rodrigo Maia, tucano mira em partidos considerados médios

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 11 jan 2018, 14h33 - Publicado em 11 jan 2018, 08h27

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), começa o ano eleitoral com a meta de formar alianças nacionais para a disputa pelo Planalto com ao menos cinco legendas. Com dificuldade de fazer acordos com PMDB, do presidente Michel Temer, e DEM, do deputado Rodrigo Maia, que também tem se colocado como opção, o tucano mira, no atual cenário, em partidos considerados médios, como PR, PSB, PTB, PPS, PV e Solidariedade.

A aliados, Alckmin tem dito que o primeiro objetivo é evitar uma candidatura isolada. Com o cenário aberto para a chegada de novos postulantes ao cargo, o governador praticamente já descarta a tese de que as forças políticas de centro devem convergir para um único nome. Mas considera que três candidatos podem ser demais, em referência às pretensões de Maia e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD).

Sem saber ao certo com quem vai disputar votos nas eleições de 2018, o tucano faz contas. Calcula quanto tempo de TV cada um dos partidos potencialmente aliados pode lhe render. Alckmin quer conquistar ao menos quatro minutos, ou um terço dos 12 minutos e 30 segundos de cada bloco – o PR e o PSB, por exemplo, podem somar 45 segundos cada à campanha tucana no rádio e na TV.

Apesar de reconhecer o poder que as redes sociais têm para atrair ou afastar eleitores, Alckmin ainda aposta que um bom tempo no rádio e na TV que pode levá-lo à vitória no pleito de outubro. Aconselhado por aliados, o governador tem incrementado seus perfis no Facebook, Instagram e Twitter com fotos pessoais e vídeos informativos, mas ainda duvida que um número alto de seguidores, como os quase 5 milhões que soma o deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no Facebook, possa ser decisivo em uma campanha presidencial. A interlocutores, o governador costuma dizer que “fã-clube” ajuda, mas não elege ninguém.

Nesta quarta-feira (10), após participar do leilão de concessão do Trecho Norte do Rodoanel, Alckmin usou o termo “reforma de Estado” para explicar suas medidas à frente do governo de São Paulo. Seguindo a estratégia de se colocar como um defensor das reformas necessárias para o País crescer, afirmou que o “governo não pode ser o provedor de tudo nem o executor de tudo”. Para Alckmin, o governo de planejar, regular e fiscalizar, mas buscar o apoio da iniciativa privada para ver as obras saírem do papel com mais agilidade.

Continua após a publicidade

Crítica

Mais confortável para criticar o governo Temer após Maia e Meirelles se colocarem na disputa presidencial, Alckmin atribuiu o atraso na conclusão do Trecho Norte do Rodoanel à falta de recursos federais. A previsão de entrega da primeira fase (sem a ligação com o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos) ficou para julho, quando o planejado era abril.

“Estamos tocando a obra praticamente sozinhos. Do total, um terço (do custo) deveria ter vindo do governo federal, mas os recursos não vieram. No ano passado investimos R$ 1,5 bilhão na obra e só R$ 154 milhões, ou seja, 10% vieram do governo federal. É a primeira vez que isso acontece”, disse o governador que não atribui o problema a questões políticas ou eleitorais. “Pode ser falta de recursos.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.