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Para encerrar polêmica, candidato propôs quitação de dívida

Empresário disse a VEJA que pretende encerrar o lítígio caso o peemedebista cumpra o que foi combinado

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 set 2016, 19h34 - Publicado em 14 set 2016, 19h33

Depois de VEJA ter revelado que o empresário Salim Rahal ameaçava pedir, em plena campanha eleitoral, a insolvência civil do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PMDB),  líder nas pesquisas de intenção de votos para a prefeitura de Cuiabá, o político propôs um acordo para o encerramento das disputas judiciais e a quitação de uma dívida que se arrasta na Justiça há quase 15 anos.

“A dívida não foi paga ainda, mas foi equacionada. Depois da reportagem, eles propuseram um acordo com garantia real e avalista”, disse o empresário Salim Rahal a VEJA. “Para fechar o acordo, falta agora o pagamento da primeira parcela”, completou.

O fantasma da insolvência e a acusação de que Emanuel Pinheiro tentou pagar o passivo com esmeraldas falsas provocaram um barulhento  bate-boca entre o peemedebista e o também candidato Julier Sebastião (PDT) nesta terça-feira. Se o acordo for cumprido, o empresário disse que encerrará as disputas judiciais envolvendo as esmeraldas falsas e não será necessário recorrer a um pedido de insolvência. Um processo por danos morais que Emanuel Pinheiro moveu contra Rahal também seria encerrado por estar abarcado na conciliação.

Antes de Salim Rahal ter confirmado o acordo com Pinheiro, ele provocou o candidato nesta quarta-feira e espalhou em um grupo de mensagens instantâneas um trecho da novela Roque Santeiro para afirmar que políticos podem “desjurar” promessas. No diálogo usado pelo empresário, Sinhozinho Malta, coronel da região interpretado por Lima Duarte, diz ao personagem Seu Flô, representado por Ary Fontoura: “Você é político. Político lá tem palavra? Lá precisa de ter palavra? Ora, você me aponte um político que tenha mantido sempre a coerência e a palavra, que não tenha mudado nunca de opinião. Aponte”.

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Outro lado – O coordenador da campanha de Emanuel Pinheiro, Antero Paes de Barros, nega a existência do acordo formal. Disse que houve um “acordo verbal” antes do início da campanha pela prefeitura. “Não foi assinado acordo nenhum. O que aconteceu foi que voltaram o relacionamento e a amizade e eles conversaram sobre os dois processos: o bloqueio dos 30% dos salários [para quitar a dívida] e o processo por dano moral. O que existiu foi um acordo verbal”.

De acordo com Antero, arranjos finais para a suspensão dos processos serão feitos após a campanha. “Isso vai ser conversado depois da campanha no sentido de que as partes vão equacionar essa situação. O valor [final] ficou muito menor em função de que Emanuel iria abdicar da indenização por dano moral”, explicou.

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