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Para Doria, destituição de Tasso não aumenta crise no PSDB

Prefeito ressaltou nesta sexta-feira que saída do senador da presidência interina do partido favorece a 'isonomia' na disputa pelo comando da legenda

Por Estadão Conteúdo 10 nov 2017, 14h54

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira que a decisão do senador Aécio Neves (MG) de destituir o senador Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do PSDB, tomada nesta quinta-feira, não deve aumentar a crise que o partido atravessa. Para Doria, por uma questão de equidade, é razoável que quem conduza o processo eleitoral não tenha o comando da legenda às vésperas da convenção nacional.

“Vamos interpretar menos como uma ação em relação ao senador Tasso e mais como uma ação voltada para a isonomia”, disse o tucano, após anúncio de entrega da 8ª Carreta do Idoso, na sede da Prefeitura. “Tenho convicção de que a partir de 9 de dezembro o PSDB estará pacificado”, completou.

Aécio anunciou ontem a saída de Jereissati do comando interino da sigla e indiciou como substituto o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman. O gesto gerou forte reação dentro do PSDB, acirrando os ânimos da ala que defende a saída da base aliada do governo Temer.

Sobre a indicação de Goldman, com quem discutiu publicamente há cerca de um mês, João Doria afirmou que os dois já pediram desculpas sobre o episódio e que a relação de ambos está “zerada”. “Torço para que ele consiga conduzir com equilíbrio, com serenidade, esse processo de transição para a nova direção do PSDB”, acrescentou.

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João Doria disse ainda entender que, se não houver convergência entre as candidaturas de Tasso e do governador de Goiás, Marconi Perillo, nesses 30 dias até a eleição da nova executiva do partido, um terceiro nome pode ser a solução para pacificar o PSDB. Ele, no entanto, não quis dar pistas sobre quem poderia ser o candidato de consenso. “É cedo ainda (para falar nessa terceira via), vamos tentar um entendimento entre os dois que se dispuseram a ser candidato”.

Um nome visto dentro do PSDB como alternativa de consenso ou terceira via à disputa entre o senador cearense e o governador goiano é o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Ele e Doria são apontados como os principais presidenciáveis tucanos para a eleição de 2018. O nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também é cogitado.

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