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Para Cunha, agenda anticrise é ‘espuma sem conteúdo’

Deputados do PMDB se reuniram com o vice-presidente da República, Michel Temer, para debater o pacote anticrise que Renan Calheiros tirou da manga para ajudar o governo

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 ago 2015, 17h31

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou nesta quarta-feira de “espuma sem conteúdo” o pacote de medidas anticrise que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) negocia colocar em votação no Congresso para dar fôlego ao governo.

“A Câmara está disposta a participar de qualquer coisa que seja boa para o país. Esse não é o problema. Até agora, nós vemos apenas um jogo de espuma, sem conteúdo concreto e utilizando parte da espuma que já vem da própria Câmara”, afirmou Cunha após uma reunião da bancada com o vice-presidente, Michel Temer, na casa do auxiliar Tadeu Filippelli. A reunião foi articulada pela ala mais rebelde do partido, capitaneada pelos deputados Danilo Forte (CE), Darcísio Perondi (RS) e Osmar Terra (RS).

Internamente, parte da bancada reclama que o presidente do Senado age com “conveniência” e “oportunismo” ao se apresentar como articulador de uma pauta que já está em andamento ou já foi aprovada pela Câmara. “Enquanto a Câmara enfrenta os problemas, o Renan fica atrás do toco esperando alguma coisa acontecer”, disse um peemedebista que participou da reunião. “Ele fala como se fosse algo novo, mas está surfando em cima de coisas que estamos fazendo”, continuou.

Ainda assim, os peemedebistas indicam que podem dar um alívio ao governo nos próximos dias. Durante o almoço, Cunha buscou fazer um balanço positivo da sua gestão e negou articular a aprovação das chamadas pautas-bomba, que trazem impacto aos cofres públicos. Seus aliados aderiram ao discurso de Temer e agora adotam o tom de pacificação: “Não podemos transformar o plenário da Câmara em um octógono. Estamos em um momento de insegurança e o PMDB tem um papel na sustentação do governo”, afirmou o deputado Danilo Forte. “O PMDB está se sacrificando em nome do país. O partido está sempre ajudando”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

Ministro da Secretaria de Aviação Civil e articulador do partido, o peemedebista Eliseu Padilha destacou a importância da unificação do partido já de olho nas próximas eleições. “Nós temos que compatibilizar o que seja aspiração da bancada da Câmara e do Senado. Nós temos de conseguir captar o termo médio e trabalhá-los conjuntamente. O sucesso do partido em 2016 e em 2018 depende fundamentalmente dessa conjugação”, disse.

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