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Para bancar redução de tarifas, Alckmin corta secretaria e promete reduzir gastos

Medidas devem proporcionar economia de 350 milhões e deve ajudar a aliviar cancelamento do aumento de tarifas em ônibus, pedágios e balsas, anunciados após a onda de protestos

Por Da Redação
28 jun 2013, 12h41

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta sexta-feira a extinção da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Metropolitano e de 2.036 cargos comissionados na estrutura administrativa do governo que estão vagos atualmente. Alckmin prevê economia de até 350 milhões de reais em dois anos. As medidas foram a solução encontrada pelo governo para sustentar a manutenção do preço dos pedágios nas estradas paulistas e bancar a revogação no reajuste na tarifa de trens e metrô – respostas à onda de manifestações populares na capital e no interior do estado.

O reajuste de 3 reais para 3,20 reais na tarifa cobrada no Metrô e na Companhinha Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi o estopim para as manifestações lideradas desde 6 de junho pelo Movimento Passe Livre (MPL). Quando Alckmin decidiu atender ao apelo do MPL, o governo não sabia que medidas adotar para sustentar e estudava cortar investimentos de obras atrasadas.

A escolha de Alckmin, que disputará a reeleição ano que vem, evita tirar partidos aliados da máquina pública. A pasta era comandada pelo ex-deputado estadual Edmur Mesquita (PSDB), desde que o atual secretário da Casa Civil, Edson Aparecido (PSDB), licenciou-se para coordenar a campanha eleitoral à prefeitura de São Paulo em 2012.

As atividades da secretaria serão incorporadas justamente à Casa Civil. De caráter burocrático, a pasta de Desenvolvimento Metropolitano havia sido criada em janeiro de 2011 para coordenar as políticas públicas conjuntas em municípios e coloca-las em prática nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas em São Paulo. O objetivo era dar soluções para problemas que extrapolam os limites de cidades e alcaçam nível regional, como transportes. A secretaria tinha o terceiro menor orçamento previsto para este ano: 144 milhões de reais.

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Os 2.036 cargos em comissão, de escolha política, estavam vagos. O governador também afirmou que fundações estaduais serão unificadas. Estão na lista as fundações Prefeito Faria Lima – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam) e Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) – e Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap). O governador anunciou ainda a venda de um helicóptero e a redução de 10% na frota de carros.

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