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Antonio Palocci assina acordo de delação premiada com a PF, diz jornal

Negociação do ex-ministro com a força-tarefa da Lava Jato não teve sucesso; colaboração precisa, ainda, ser homologada pela Justiça

Por Da Redação
Atualizado em 26 abr 2018, 14h44 - Publicado em 26 abr 2018, 08h51

Após meses de negociação, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT) finalmente assinou um acordo de delação premiada, segundo o jornal O Globo. De acordo com a edição desta quinta-feira da publicação, Palocci já prestou os depoimentos e fechou o acordo com a Polícia Federal. Antes, ele tentou, sem sucesso, negociar com os procuradores da força-tarefa.

Uma das principais lideranças do PT, ele chefiou a pasta da Fazenda no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Casa Civil no primeiro ano do governo de Dilma Rousseff. Palocci também foi prefeito de Ribeirão Preto (SP) e deputado federal.

A expectativa é que ele traga novos detalhes sobre esquemas já conhecidos no âmbito da Operação Lava Jato e possa envolver outros nomes ainda desconhecidos das investigações, sobretudo no setor empresarial, no qual sempre foi um dos petistas com mais trânsito.

No ano passado, após quase um ano preso, o ex-ministro deu um depoimento duro sobre Lula ao juiz Sergio Moro, acusando o ex-presidente de ter feito um “pacto de sangue” para o recebimento de propinas da empreiteira Odebrecht. A fala provocou a suspensão da sua filiação partidária. Dias depois, Palocci pediu para deixar o partido.

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“Não posso deixar de destacar o choque de ter visto Lula sucumbir ao pior da política”, escreveu à época. Em sua defesa, o ex-presidente Lula acusou seu ex-braço-direito de ter mentido com a finalidade de obter o que está agora mais próximo de conseguir: uma delação premiada que lhe garantisse benefícios judiciais.

O acordo de Antonio Palocci com a Polícia Federal ainda precisará ser homologado pela Justiça. Entre outras coisas, será analisado se o ex-petista apresentou os chamados “elementos de corroboração”, as provas das acusações. A responsabilidade pela decisão, se o Supremo Tribunal Federal (STF) ou o juiz Sergio Moro, dependerá da existência de autoridades com foro privilegiado e do nível de relação dos fatos narrados com as investigações da Lava Jato.

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