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Padilha: ‘Não há mal-entendido entre Barroso e a defesa de Temer’

O chefe da Casa Civil minimizou a disputa entre o presidente e ministro do STF, que quer apuração de suposto vazamento de inquérito sobre Decreto dos Portos

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 8 mar 2018, 20h51 - Publicado em 7 mar 2018, 12h23

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou nesta quarta-feira (7), a disputa envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso e a defesa do presidente Michel Temer (MDB). “Não vejo nenhum mal-entendido. Acho que são coisas mais ou menos naturais”, disse Padilha, para quem as partes se manifestam sobre decisões judiciais ora no processo, ora politicamente.

Barroso determinou na terça-feira (6) que a Polícia Federal investigue um suposto “vazamento” de informações do inquérito que apura irregularidades no Decreto dos Portos. No despacho, o ministro afirma que a defesa do presidente Michel Temer teve acesso a números de autuação de procedimentos “absolutamente sigilosos”.

As informações estavam em petição na qual a defesa pede acesso à decisão de Barroso que autoriza a quebra de sigilo bancário do presidente. O ministro é relator do inquérito que investiga irregularidades na edição do Decreto dos Portos, assinado por Temer em maio de 2017.

Depois da manifestação de Barroso, o Palácio do Planalto informou que os números citados nas petições, requerendo acesso a procedimentos de eventual quebra de sigilo bancário, foram obtidos em consulta ao Diário de Justiça Eletrônico, disponível no site do Supremo Tribunal Federal.

“Por se tratar de informação pública, não se trata de hipótese de vazamento de informações”, disse o Planalto. “A defesa do Presidente Michel Temer apresentará amanhã [quarta] o detalhamento desses esclarecimentos formais ao STF”, completou.

Ao destacar que as manifestações são naturais, Padilha disse que a sua versão obviamente é a mesma da defesa de Temer. “A minha versão naturalmente é a versão dos advogados do presidente Michel Temer, que eles dizem que foi o procedimento adotado”, disse ao chegar à abertura de evento promovido pelo Banco Mundial, no anexo do Palácio do Planalto.

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