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Ouro roubado em Cumbica é avaliado em mais de R$ 100 milhões

Quadrilha entrou em terminal com viaturas clonadas da Polícia Federal; criminosos são procurados

Por Da Redação
Atualizado em 26 jul 2019, 12h22 - Publicado em 26 jul 2019, 12h09

A Polícia Civil de São Paulo avalia que os 720 quilos de ouro que foram roubados de dentro do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, são avaliados em mais de 100 milhões de reais — a depender da cotação do metal, que varia diariamente —, informou o delegado João Carlos Miguel Hueb, da Delegacia de Investigações Criminais, na manhã desta sexta-feira, 26. O roubo ocorreu na tarde de quinta, 25, antes do embarque do material em uma aeronave. Os ladrões usaram veículo clonados com identificação da Polícia Federal para entrar no local. Ninguém ficou ferido e os criminosos são procurados pela polícia.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, para executar o roubo os ladrões sequestraram parentes de um funcionário da transportadora Brinks que teria informações privilegiadas sobre o funcionamento do local e o embarque da carga. O sequestro teria acontecido na noite desta quarta-feira, 24, e se estendido até esta quinta. Isso teria facilitado a ação criminosa, que foi executada com agilidade no início da tarde, às 14h20.

Duas viaturas clonadas foram encontradas abandonadas na zona leste da capital, em um terreno na Rua Papiro do Egito. Os investigadores acreditam que o grupo tenha trocado os veículos ao menos duas vezes para dificultar a localização pela polícia. Veículos suspeitos foram vistos circulando em alta velocidade na cidade de Guararema, na região metropolitana de São Paulo.

A PRF estima em 720 quilos a quantidade de ouro levada do local. O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, é o responsável pela investigação. A polícia acredita que ao menos oito pessoas teriam se envolvido diretamente no roubo. Os criminosos portavam fuzis, pistolas e carabinas. O transporte de ouro é considerado rotina da transportadora no aeroporto.

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Ação

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que uma das caminhonetes com identificação da Polícia Federal chega ao local onde o produto estava sendo manuseado. Cinco pessoas descem do veículo, sendo quatro homens com roupas pretas, encapuzados e portando armas. O outro aparenta ser um funcionário do local.

Em pouco mais de dois minutos, os criminosos orientam outros funcionários a por o material na carroceria do veículo. Para isso, usam uma empilhadeira. Sacolas também são jogadas na área de carga da caminhonete.

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Seis funcionários com coletes refletivos são coagidos a auxiliar a quadrilha e não esboçam reação, seguindo as ordens dos criminosos. As imagens não mostram se alguma equipe de segurança acompanhava o trabalho na área que foi invadida. Os criminosos ainda encontram alguma dificuldade para encaixar o material no veículo, mas em pouco tempo manobram e saem pelo mesmo lugar de onde haviam vindo.

A GRU Airport, concessionária responsável pelo aeroporto, afirmou não ter poder de polícia para investigar, repreender, reagir ou prender criminosos. “Essas tarefas são de responsabilidade exclusiva das autoridades policiais que atuam no aeroporto, que contam com toda a estrutura de apoio oferecida por GRU Airport”, informou em nota.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reuniu a cúpula da Secretaria da Segurança e disse que a inteligência das polícias atua em conjunto com a Polícia Federal na investigação do caso. “Toda a inteligência da polícia de São Paulo (está) atuando em conjunto com a Polícia Federal e o Ministério da Justiça no encalço dos bandidos que fizeram este roubo na tarde de hoje.”

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(com Estadão Conteúdo)

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