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Operação para blindar Palocci chega ao Senado

Governo quer evitar que ele seja chamado a explicar aumento de patrimônio

Por Da Redação
23 Maio 2011, 08h43

A operação do Planalto para abafar a crise em torno do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ganhará contornos decisivos nesta semana. O governo estabeleceu como sua principal missão barrar a tentativa de convocação de Palocci para depor no Senado, ação bem-sucedida na Câmara na semana passada, e impedir que a oposição avance na coleta de assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso.

Análise: Brasil, uma país sem vergonha da corrupção

O ministro vem sendo cobrado a explicar o aumento de seu patrimônio nos últimos anos. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou, na semana passada, que a empresa de consultoria de Palocci faturou 20 milhões de reais em 2010, ano em que o atual ministro da Casa Civil coordenou a campanha à Presidência de Dilma Rousseff. Quatro anos antes, quando foi aberta, seu faturamento foi de 160.000 reais.

“Essa disputa é um embate político, e o governo vai reagir para não permitir o desgaste do ministro. O Palocci já deu todas as explicações”, afirma o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). A avaliação governista é a de que barrar a convocação de Palocci na Comissão de Fiscalização e Controle, onde a oposição quer levá-lo para dar explicações, e segurar os movimentos pró-CPI seriam um passo político fundamental diante do atual cenário da crise, uma estratégia que não pode levar em conta o surgimento de fatos novos que agravariam a situação.

Na Câmara, o governo trabalhou com tranquilidade para derrotar a oposição. No Senado, o jogo é mais pesado, embora o Palácio do Planalto tenha maioria. A ordem é não dar brechas em comissões, para não repetir episódios passados, em que a oposição aproveitou descuidos da base governista e conseguiu convocar ministros.

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(com Agência Estado)

Leia no blog de Reinaldo Azevedo:

Prestem atenção, leitores, aos jornais deste domingo. Todos eles trazem uma mesma pauta, com meras diferenças de acento aqui e ali: o caso Palocci teria trazido à luz um problema de legislação, justamente aquele apontado por Temer: a falta de uma legislação mais clara, eventualmente mais dura, que discipline a relação de políticos com a iniciativa privada. Entenderam a operação sutil, mas bastante eficiente, que está em curso? O petista, a rigor, não teria feito nada de irregular. A legislação é que é confusa.

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