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Operação-padrão continua sem afetar passageiros em SP

Policiais federais prometem revistar cada passageiro que for deixar o país, para protestar contra falta de segurança nos aeroportos e terceirização

Por Da Redação
19 abr 2012, 16h48

A operação-padrão dos policiais federais que trabalham nos aeroportos brasileiros, iniciada nesta quinta-feira, continua sem interferir na viagem dos usuários dos aeroportos de São Paulo. De acordo com informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o movimento nos aeroportos de Congonhas e Cumbica era tranquilo por volta das 16 horas. Segundo o último boletim divulgado pela Infraero, dos 154 voos previstos em Congonhas, dezoito foram cancelados e onze apresentavam atraso. Os números são considerados normais para o horário. Já no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a Infraero registrou seis atrasos e nenhum cancelamento entre os 150 voos previstos. Durante a operação, a PF intensificou o rigor na checagem de documentos como passaporte e bilhete de passagem, entrevista com o passageiro e a checagem no sistema de procurados e impedidos de deixar o país – tanto na chegada quanto na saída. Até mesmo brasileiros foram interrogados na entrada. De acordo com o presidente do Sindicato da Polícia Federal em São Paulo (Sindpolf-SP), Alexandre Sally, o objetivo da operação não é prejudicar os passageiros, mas sim conscientizar a população e o governo sobre a precariedade da segurança nos aeroportos. “A operação nada mais é do que o cumprimento de nossas atribuições que deveriam ser feitas no dia-a-dia, mas que não estão sendo realizadas por falta de condições”, afirmou Sally. Para o presidente do sindicato, o país não está preparado para receber grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, uma vez que não há efetivo suficiente para cumprir todos os procedimentos de segurança necessários. O protesto dos servidores da PF também é contra a terceirização de mão-de-obra para funções exclusivas da Polícia Federal. Segundo Sally, a manifestação acontecerá somente nesta quinta, mas a categoria avalia a possibilidade de uma greve para os próximos dias. (Com Agência Estado)


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