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Operação da polícia na segunda-feira foi primeiro passo para criar UPP em Santa Teresa

Governador Sérgio Cabral afirma que estão programadas novas ações da polícia na região central da capital fluminense

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 jan 2011, 12h52

O governador do Rio, Sergio Cabral, afirmou que a invasão da Polícia Civil em cinco morros localizados nos bairros do Estácio e do Catumbi, na manhã de segunda-feira, fez parte do “processo de pacificação” do Complexo de Santa Teresa, na região central da capital. Cabral explicou que a ação policial já estava planejada e afirmou que outras ações acontecerão, em breve, na mesma área.

“Está mais do que demonstrado que se necessita de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) naquela região”, afirmou Cabral, que esteve nesta manhã no Complexo do Alemão, onde foi inaugurada a primeira agência do Banco do Brasil em uma favela do Rio. “Estou adiantando que faremos a pacificação nos próximos dias”, assegurou.

O governador garantiu que o processo de ocupação das favelas do Complexo de Santa Teresa – que engloba as do Estácio e as do Catumbi – será intensificado nas próximas semanas com ações do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Choque e outras divisões da Polícia Militar. “A operação de ontem terá desdobramento na próxima semana”, disse.

Na segunda-feira, foi feita a primeira ação com o objetivo de abrir caminhos para a entrada de uma UPP. O delegado da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Marcus Maia, havia frisado que essa não era a missão de ontem, e que não tinha relação com a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora. Maia afirmou o intuito era atender demandas de diversas delegacias que investigam a região. Cabral, no entanto, garantiu que a ordem para invadir as favelas fazia parte de um plano maior.

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Durante a chegada da polícia às favelas, a sede da prefeitura do Rio e um helicóptero da TV Globo, conhecido como Globocop, foram atingidos por tiros. O helicóptero que fazia imagens do tiroteio nas favelas foi atingido por três disparos e o piloto foi obrigado a realizar um pouso forçado no Aeroporto de Jacarepaguá.

Para Cabral, os tiros no Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona a prefeitura, teve as janelas foram uma manifestação dos traficantes: “É evidente que é uma reação (de criminosos), mas que tem prazo para acabar”, disse.

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