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Operação da PF mira eleitores que gravaram vídeos com armas

Força-tarefa realizada em São Paulo, Paraná e Sergipe busca autores de crimes eleitores que incluem também ameaças a presidenciáveis

Por Da Redação Atualizado em 10 out 2018, 17h12 - Publicado em 10 out 2018, 14h52

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quarta-feira 10, mandados de busca e apreensão em três operações simultâneas deflagradas no Paraná, Sergipe e São Paulo, contra pessoas que praticaram crimes eleitorais no primeiro turno das eleições deste ano.

As ações do Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral, em Brasília, buscam identificar os autores de vídeos que circularam no último dia 7, data do primeiro turno. Um deles mostra um eleitor em frente à urna votando com um revólver.

“Os investigados poderão responder, no caso do Estado do Paraná, pelos crimes de violação de sigilo do voto e porte ilegal de arma; e, no caso do estados de Sergipe e São Paulo, pela incitação de crime contra candidatos”, afirmou a Polícia Federal, em nota.

Os vídeos feitos em Sergipe e São Paulo trazem ameaças aos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Segundo a PF, as operações buscam “afastar possíveis ameaças ao processo eleitoral de 2018”.

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Arma falsa

A PF identificou a pessoa responsável pelo vídeo divulgado no dia do primeiro turno das eleições 2018 em que o eleitor vota utilizando uma arma de fogo. Após realizar uma busca e apreensão no Estado do Paraná, os investigadores descobriram tratar-se de “um simulacro de arma”, ou seja, uma arma falsa.

A PF conseguiu identificar o autor do vídeo com a arma falsa por meio de um laudo prosopográfico que compara as características faciais como as proporções e curvas. Os investigadores conseguiram separar uma imagem do rosto que aparece no vídeo e comparar com imagens postadas pelo suspeito nas redes sociais.

Após a identificação, a PF pediu à Justiça autorização para busca e apreensão contra Maykon Santana Aníbal, de 26 anos. Na residência, os investigadores encontraram a arma falsa e tomaram o depoimento de Aníbal. Ele teria confessado que gravou o vídeo e alegou estar sob influência de bebida alcoólica. Maykon responderá pelo crime de violação de sigilo porque a lei eleitoral proíbe o uso de equipamento de captação de vídeo e foto no momento do voto.

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