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Estava construindo um novo futuro, diz Onyx sobre uso de verba em campanha

Deputado pediu e obteve reembolso dos cofres públicos de mais de 70 bilhetes cuja origem ou destino são aeroportos de SP e do RJ, somando R$ 100 mil

Por Da Redação Atualizado em 31 dez 2018, 14h13 - Publicado em 31 dez 2018, 13h56

Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, negou nesta segunda-feira, 31, ter cometido qualquer irregularidade e disse que não tem nada para explicar sobre o uso de verbas da Câmara durante a campanha presidencial. Ele integrou o grupo de parlamentares que coordenou a campanha de Jair Bolsonaro, do PSL, e chefiou a equipe de transição do novo governo.

Onyx admitiu ter usado verba da Câmara para voar pelo país em atos de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro, conforme reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

“Eu não tenho que me defender de nada. Está tudo dentro, rigorosamente, dentro da legislação da Câmara dos Deputados. Enquanto congressista e deputado, eu tenho a prerrogativa e direito de andar no lugar do Brasil que eu quiser e eu estava ajudando a construir o que, hoje, nós estamos vivendo: a transição de um novo futuro para o nosso país”, alegou em entrevista à Rádio Gaúcha.

Onyx disse que a reportagem é parte de uma tentativa de desestabilizar o novo governo. “Bem-vindos ao terceiro turno. Mas a gente não se assusta, porque sabemos que estamos com a verdade. Eu tenho tranquilidade absoluta”, declarou.

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A Folha de S.Paulo apurou que registros da Câmara mostram que Onyx pediu e obteve reembolso dos cofres públicos de mais de 70 bilhetes cuja origem ou destino são aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, somando 100 mil reais.

De acordo com as regras da cota de atividade parlamentar (a verba que congressistas têm para atividades do dia a dia), o uso para fins eleitorais desse dinheiro é proibido.

Essa cota é “destinada a custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar”, segundo ato da Mesa Diretora. Onyx Lorenzoni preferiu não responder aos questionamentos da reportagem da Folha.

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