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O recado da filha de Roberto Jefferson a Bolsonaro

Cristiane Brasil diz que seguirá a pedir votos para o presidente

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 1 nov 2022, 12h33 - Publicado em 25 out 2022, 12h44

Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, disse que entende o movimento realizado por Jair Bolsonaro (PL) de se afastar do pai, depois que o ex-deputado do PTB atirou contra policiais federais que foram à casa dele para cumprir uma ordem de prisão.

“No momento em que o presidente está crescendo nas pesquisas, tentam criminalizar uma ação legítima do meu pai, como se houvesse um conluio com Bolsonaro. Isso é um absurdo e o forçou a agir dessa maneira. Continuo votando no Bolsonaro, pedindo voto para ele. O bandido a ser combatido se chama Lula“, diz Cristiane, que já foi deputada federal e tentou, sem êxito, voltar à Câmara. 

Embora Jefferson seja seu aliado, tendo feito inúmeras manifestações de apoio publicamente, Bolsonaro tenta a qualquer custo se desvincular do ex-deputado, na reta final dessa eleição. O episódio foi muito prejudicial à campanha do mandatário. Após a prisão, o presidente veio a público para dizer que “quem atira na polícia é bandido e deve ser tratado como tal”.

Na prática, porém, o caso se desenrolou de maneira muito diferente. O ministro da Justiça, Anderson Torres, foi enviado a Juiz de Fora, para negociar a rendição de Jefferson e o policial  que o prendeu o tratou de maneira amistosa, rindo inclusive quando o ex-deputado disse lançar apenas “granadas de efeito moral” contra os policiais.

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Dois agentes ficaram feridos por estilhaços. O ex-deputado estava em regime de prisão domiciliar e tinha o registro de colecionador de armas (CAC) suspenso. Manter explosivos como granadas em casa é vedado pela lei brasileira.

Depois de ter perdido apoio entre seus pares e de ser indiciado pela tentativa de homicídio de quatro pessoas, Jefferson tenta manter a narrativa de que é vítima de uma injustiça. Ele teve a ordem de prisão domiciliar revogada e foi obrigado, por determinação de Alexandre de Moraes, a voltar para o regime fechado depois de divulgar vídeos em que ofendia a ministra do STF com palavrões e ataques misóginos. “Prostituta”, chegou a dizer.

“Pode se dizer que meu pai não tem educação, o Lula também não, o Bolsonaro também não. Usam termos chulos. Mas isso não é suficiente para  justificar uma ordem ilegal do Alexandre de Moraes”, alega Cristiane Brasil. 

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