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O papel do cabo eleitoral Bolsonaro na dança de cadeiras no TCU

A aposentadoria do ministro Augusto Nardes é negociada como moeda de barganha na eleição da Câmara

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 set 2024, 22h04
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  • O ex-presidente do TCU, Augusto Nardes
    O ministro do TCU Augusto Nardes tem pretensões de voltar à política em 2026 (Heitor Feitosa/VEJA.com)

    Em meio às costuras para a consolidação do nome do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) como virtual sucessor de Arthur Lira no comando da Câmara, Jair Bolsonaro foi consultado recentemente sobre a possibilidade de poder indicar um correligionário para o Tribunal de Contas da União (TCU), Corte que tem sido utilizada como ferramenta de barganha para a eleição da Presidência da Casa. Por meio de um interlocutor em comum, o atual ministro do TCU Augusto Nardes fez chegar ao ex-presidente a intenção de disputar uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul em 2026 e ter o apoio dele na campanha.

    Bolsonaro tem planos próprios para a eleição de senadores – a escolha de nomes mais extremados e favoráveis ao impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes é um dos principais critérios para ele apadrinhar um candidato. Por isso, embora não tenha se comprometido em endossar o nome de Nardes, estimulou que o ministro concorra ao governo do Estado e trabalhe para que um deputado do PL, seu partido, seja indicado para uma cadeira TCU.

    Ex-deputado federal, Augusto Nardes cultiva pretensões de voltar à política, e sua aposentadoria, obrigatória apenas em 2027, quando completa 75 anos, tem sido negociada para acabar com a pulverização de candidaturas à sucessão de Lira e limpar o terreno para Hugo Motta.

    Marcos Pereira, presidente do Republicanos, e Elmar Nascimento (União Brasil-BA), por exemplo, acusam um ao outro de mercadejar vagas no TCU como arma de campanha na disputa da Presidência da Câmara. Pereira abriu mão de concorrer à sucessão de Lira para apoiar Motta, mas Elmar tenta se viabilizar como nome alternativo e manter competitivo até o dia da votação, que ocorre apenas em fevereiro do ano que vem.

    Sem alguém de sua estreita confiança no TCU, tribunal que se prepara para se debruçar sobre o vespeiro dos fundos de pensão e agências reguladoras, o Palácio do Planalto também passou a trabalhar para que um dos seus se torne ministro. Na bolsa de apostas estão a secretária-executiva da Casa Civil Miriam Belchior e o líder do PT na Câmara Odair Cunha. Correm por fora na briga por uma cadeira no tribunal o atual ministro dos Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho, correligionário de Marcos Pereira, e os deputados Hugo Leal (PSD-RJ) e Soraya Santos (PL-RJ).

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