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“O 7 de Setembro parecia a Ku Klux Klan”, diz ex-presidente Lula

Em comício com aliados no Rio, ex-presidente afirma que não havia negros e pobres no 7 de Setembro e que Bolsonaro usou a data nacional a seu favor

Por Maiá Menezes Atualizado em 9 set 2022, 14h02 - Publicado em 8 set 2022, 21h04

Numa resposta clara ao evento do 7 de Setembro na Avenida Atlântica, na Zona Sul do Rio,  em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez ato de campanha, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, afirmou que aquilo a que assistiu parecia organizado pela Ku Klux Klan,  organização racista americana, numa referência ao que apontou como falta de negros na celebração.

O Hino Nacional foi tocado no início do evento. Em arranjo de pagode. Lula, o último a discursar, corroborou a clara estratégia, pontuada desde o início do ato, de homenagear as mulheres. Saudou, inclusive, a ex-presidente Dilma Rousseff, alvo de impeachment, antes de discursar. Dilma falara antes, aos gritos de “Dilma, eu te amo”.

“É importante educarmos o povo. Antes tínhamos (e o país tem ainda) pedaladas. Hoje inventaram as motociatas. Se pegarmos o Estado brasileiro desde a proclamação da República, nenhum presidente gastou o que esse candidato gastou, inclusive no 7 de Setembro”, disse Lula.

Janja, casada com Lula, pediu à platéia que acendesse os celulares. E mandou seu recado político, ao rechaçar a expressão do presidente Bolsonaro, que se referiu às mulheres como princesas.

“Queria que todos acendam a luz do celular, para ver se há alguma princesa aqui. Não tem. Só há lutadoras, como somos todas nós”, acrescentou.

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O ex-presidente, precedido dos discursos de Marcelo Freixo (PSB), candidato ao governo, André Ceciliano (PT), candidato ao Senado, e Dilma, afirmou ainda que “foi a primeira vez que pessoas morreram por falta de oxigênio, e não foram afogadas”. Foi em Manaus, por causa da Covid.

Lula chamou seu adversário de “genocida”. E disse que, caso seja eleito, não vê problema em beneficiários do “Minha Casa Minha Vida” pintarem de vermelho ou de qualquer cor suas fachadas.

Afirmou que, em eventual governo seu, o salário minimo vai aumentar todo ano.

Lula, antes de concluir o discurso, afirmou que o Bolsonaro “quer distribuir armas”, e que “a vida é o bem maior”. De olho no eleitorado evangélico, afirmou que Deus cuida de todos.

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A retórica religiosa fora pontuada por Dilma:

“Estou muito indignada com o que algumas pessoas estão falando por aí. Principalmente que o Palácio do Planalto estava repleto de demônios. Agora tem, nunca teve”, afirmou.

 

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