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Número de eleitores homens de Bolsonaro é o triplo do de mulheres

Base de eleitores que declaram espontaneamente a preferência pelo candidato do PSL é de 22% entre os homens e apenas 7% entre as mulheres

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jul 2018, 19h51 - Publicado em 27 jul 2018, 19h12

Pesquisa feita pelo instituto Ideia Big Data com exclusividade para VEJA mostrou que o pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem uma base sólida de eleitores e se mostra como um forte candidato às eleições presidenciais de 2018. No entanto, o levantamento traz uma notícia ruim para o deputado: se ele é um sucesso entre os eleitores homens, o mesmo não pode se dizer das mulheres.

Os 14% de intenção de voto estimulada que o candidato ostenta na pesquisa são a balança entre 22% de eleitores homens e apenas 7% de eleitoras mulheres, uma diferença de mais de três vezes. Nos cenários estimulados, nos quais há uma lista de candidatos, o voto em Bolsonaro vai de 26% a 28% entre eles e de 11% a 12% entre elas.

Em seu histórico, o pré-candidato carrega alguns acontecimentos que jogam contra sua influência junto ao eleitorado feminino, uma vez que ele já defendeu a redução da licença-maternidade e já brincou que teve uma filha mulher por uma “fraquejada”, após quatro filhos homens.

O voto em Bolsonaro, diz o levantamento exclusivo do Ideia Big Data, é maior entre jovens (faixas de 16 a 24 e de 25 a 34 anos), escolarizados (maior entre quem tem ensino médio e ensino superior), ricos (nas faixas com maior renda familiar) e oriundos das regiões Norte e Centro-Oeste do país.

O oposto do deputado, quando o assunto é a análise dos dados por gênero, é a pré-candidata da Rede, Marina Silva. A ex-ministra tem, entre os homens, de 7% a 12% das intenções de voto, enquanto entre as mulheres esse número parte dos mesmos 12% e pode chegar a até 17%.

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A diferença é tão discrepante que no cenário mais extremo para os dois, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não concorre e é substituído pelo ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT), Marina fica em primeiro lugar, superando o pré-candidato do PSL para além da margem de erro, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Nesse cenário, considerando apenas as mulheres, ela tem 17% das intenções de voto; ele, 12%.

O voto em Marina Silva é mais frequente entre mulheres jovens, igualmente distribuídas entre as faixas de escolaridade e majoritariamente das classes média e média baixa. A intenção de voto dela é maior no Norte e no Sudeste.

A pesquisa do Ideia Big Data entrevistou 2 036 eleitores no total, distribuídos entre 134 municípios em 25 estados e no Distrito Federal, entre os dias 20 e 23 de julho. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob a identificação BR-04178/2018.

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