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Novo ministro da Justiça diz que vai manter diretor da PF

Wellington César Lima e Silva diz ter tido "a melhor impressão" sobre Leandro Daiello e negou que a pasta será submissa à Casa Civil, ocupada por Jaques Wagner

Por Da Redação
1 mar 2016, 15h43

O novo ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, disse que não vai trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira, ele afirmou que teve “uma conversa muito boa” com Daiello. “O sinal foi tranquilo, de permanência. As coisas continuam como estão (na PF)”, afirmou.

Ele deu as declarações no intervalo de uma série de reuniões que mantém no Ministério da Justiça desde ontem. Informou que, quando se candidatou ao posto de procurador-geral do Estado da Bahia, ficou em terceiro lugar na lista tríplice e, após conversa de todos os candidatos com o então governador Jaques Wagner, hoje ministro-chefe da Casa Civil, acabou sendo o escolhido. Na recondução, ficou em primeiro lugar com a maior votação da história.

Apesar de especulações de que ele poderia chamar para o comando da Polícia Federal Maurício Barbosa, atual secretário de Segurança Pública na Bahia, o novo ministro disse que “não considerou nenhuma hipótese ainda” e “a minha ideia inicial é avaliar todos os quadros do ministério e fazer os ajustes”. Questionado se Daiello ficará no posto, ele afirmou que “pretende mantê-lo”. “Disse a ele que a palavra de ordem é trabalhar normalmente”, reiterou. César Lima afirmou ainda que o diretor da PF é um servidor da maior qualidade e que teve “a melhor impressão sobre ele”.

O novo ministro ressaltou que, “até onde sabe”, a indicação de seu nome ao posto foi feita pelo ministro José Eduardo Cardozo e não por Wagner, como foi aventado. E negou que o Ministério da Justiça ficará subordinado à Casa Civil. “Vou cumprir meu papel institucional onde quer que eu esteja. No Ministério Público ou no Ministério da Justiça, vou cumprir meu papel institucional.”

Sobre a saída de Cardozo em meio a críticas de vários partidos políticos, César Lima afirmou que a conjuntura e as condições do ex-ministro são particulares da sua história pessoal e estão vinculadas a essa dinâmica. “A minha condição está presa à minha origem constitucional. Sou uma opção de natureza técnica. Não venho da atividade, do ambiente político. E pretendo dar uma modesta colaboração pautado sempre na observância da Constituição. Com respeito às decisões do Supremo Tribunal Federal e da Justiça do meu país.”

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(com Estadão Conteúdo)

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