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No WhatsApp, Alckmin ataca uso político de crise hídrica

Governador classificou o momento como 'de responsabilidade e solidariedade' frente à 'maior seca dos últimos 84 anos'

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 10h49 - Publicado em 22 out 2014, 13h32

Em vídeo de um minuto e oito segundos de duração que circula em grupos do aplicativo de conversas instantâneas WhatsApp, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reclama do que classifica de “proveito político” de alguns diante da crise hídrica pela qual atravessa o Estado. Ele classificou o momento como “de responsabilidade e solidariedade” frente à “maior seca dos últimos 84 anos” e também citou medidas que tem tomado para tentar resolver a situação.

“Estamos trabalhando, interligando os sistemas e investindo em obras e novos sistemas de abastecimento de água para a população”, disse o governador. Alckmin reforçou a informação já divulgada de novos descontos para quem reduzir o consumo de água. Quem gastar de 10% a 15% menos do que foi consumido na média de doze meses, entre fevereiro do ano passado e janeiro deste ano, terá 10% de desconto e quem reduzir de 15% a 20%, tendo como base o mesmo período, terá 15% de bônus. “Estamos aumentando o bônus para o uso racional da água. E quero agradecer a população porque 80% praticamente reduziram o consumo”, disse no vídeo.

https://www.youtube.com/watch?v=qg076gk7_gk

Ao final da gravação, ele comentou o contexto político da crise. “É lamentável que em um momento desse, onde há necessidade de união de todos, alguns queiram tirar proveito político deste fato. Este não é o espírito de São Paulo”, finalizou.

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PT – Na mesma semana em que a campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) resolveu explorar à exaustão a crise de água em São Paulo para atingir Aécio Neves (PSDB), a bancada do PT na Assembleia Legislativa montou um ato político para o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), o sindicalista e petista Vicente Andreu Guillo, atacar o governo paulista. Nesta terça-feira, o presidente da ANA classificou o uso da segundo cota do volume morto do reservatório do Cantareira como uma “pré-tragédia”.

Ele também ironizou a possibilidade de a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) usar a terceira reserva profunda do manancial. Segundo ele, se não chover nos próximos meses, a companhia precisará recorrer ao “lodo” do reservatório para captar água. “Eu acredito que tecnicamente será inviável. Do ponto de vista ambiental, essa água terá problema. Se a crise se acentuar é bom que a população saiba que não haverá alternativa a não ser ir no lodo”. Simultaneamente, em evento de campanha em Pernambuco, a presidente-candidata citava a crise hídrica para atacar o PSDB.

(Com Estadão Conteúdo)

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