Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

No Rio, Ciro Gomes defende união contra Bolsonaro em manifestação

Para pré-candidato à Presidência pelo PDT, é preciso 'dar exemplo' e 'não pensar em projetos menores'

Por Cássio Bruno 2 out 2021, 14h10

Reduto eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Rio de Janeiro também é palco, na manhã deste sábado, 2, de protestos que ocorreram em todo o país. Os manifestantes se concentraram na Igreja da Candelária, no Centro, seguiram pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia. O ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência da República em 2022 pelo PDT, marcou presença. Outros políticos, artistas e ativistas participaram do ato a favor do impeachment de Bolsonaro e contra o desemprego, as privatizações de estatais, as mortes na pandemia e a alta dos preços, principalmente dos alimentos, da gasolina e da energia elétrica.

As pessoas levavam cartazes e faixas. Ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, Ciro Gomes disse estar participando do protesto de “peito aberto” e defendeu união contra Bolsonaro “apesar das diferenças” existentes dentro da oposição ao presidente. “Precisamos aqui dar exemplo de que nós estamos mesmo pensando no povo e na democracia e não em projetos menores”, afirmou. O ex-ministro criticou a política econômica do governo federal e pediu “Fora Bolsonaro” aos manifestantes. No discurso, Ciro foi aplaudido, mas ouviu gritos de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, outro pré-candidato ao Planalto pelo PT, e vaias.

Ciro Gomes atacou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O pré-candidato pediu a deputados federais presentes que tirassem Lira da  “inércia criminosa no processo de impeachment”. “Considero que o povo brasileiro, que está sendo obrigado a roer osso e a comer restos de carnes podres dos açougues, com o pior salário mínimo, o maior desemprego, está sofrendo o pão que o diabo amassou”, ressaltou Ciro, que, à tarde, estará na manifestação em São Paulo.

A manifestação foi organizada por 20 partidos políticos, sindicatos, centrais sindicais e movimentos estudantis. Procurada por VEJA, a Polícia Militar informou que não vai divulgar a estimativa de público, mas disse que reforçou o policiamento. Segundo a PM, não houve conflitos ou qualquer incidente. Agentes da CET-Rio, órgão da prefeitura, orientavam os motoristas no trânsito porque algumas ruas foram interditadas. A circulação do VLT chegou a ser interrompida.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.