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“Ninguém controla a CPI. Só eu”, diz Vital do Rêgo

O presidente da comissão de inquérito afastou a possibilidade de comando das investigações pelo ex-presidente, mas disse que não vai pedir qualquer esclarecimento a Lula

Por Da Redação 28 Maio 2012, 19h01

Após a revelação de VEJA de que o ex-presidente Lula ofereceu blindagem ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na CPI do Cachoeira, o presidente da comissão de inquérito, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), saiu em defesa da credibilidade das investigações do esquema criminoso coordenado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. “Ninguém controla a CPI. Só eu”, disse. “Na condição de presidente, tento ordenar os trabalhos da comissão. Todas as histórias que possam desviar o foco da CPI, não privamos de discuti-las, mas a minha missão é manter a CPI no foco determinado”.

O peemedebista, que conversou nesta tarde com o ministro-revisor da ação penal do mensalão, Ricardo Lewandowski, evitou comentar a possibilidade de adiamento do julgamento dos 38 réus do maior esquema de corrupção do governo Lula. O pedido para que o plenário do STF não julgasse o processo antes das eleições municipais de outubro foi a moeda de troca oferecida pelo ex-presidente ao ministro do Supremo.

Após ter afastado a possibilidade de controle da CPI do Cachoeira pelo ex-presidente Lula, Vital do Rêgo disse ainda não caber à comissão de inquérito pedir qualquer esclarecimento ao ex-presidente, acusado por partidos de oposição de tráfico de influência, coação e obtenção indevida de vantagem. “Foge do foco chamar o ex-presidente”, resumiu.

O presidente da CPI também minimizou as relações pessoais entre Mendes e o senador Demóstenes Torres, principal parlamentar com ligações com o contraventor. “São questões de ordem pessoal dele com o senador”, disse ao afastar a possibilidade de o ministro ter de prestar esclarecimentos à comissão.

A CPI realizará reunião administrativa nesta terça-feira, às 14h, para a eleição do vice-presidente do colegiado e votação de requerimentos. Serão apreciados, em princípio, o pedido de quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da matriz da construtora Delta e a possibilidade de convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB).

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