Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Nem Dilma Rousseff salva Sérgio Cabral das vaias

Nos dois compromissos desta quarta-feira com a presença da presidente no Rio, o governador passou por momentos constrangedores. Dilma chegou a ter de intervir pedindo mais 'civilidade' e 'educação' à plateia

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 set 2013, 20h15

O governador Sérgio Cabral recebeu vaias nos dois compromissos em que apareceu ao lado da presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro. Nem Dilma salvou Cabral da maré de rejeição que vem enfrentando no estado desde o início da jornada de manifestações, em junho deste ano. Nas agendas, sobraram aplausos para a presidente, que veio ao estado anunciar investimentos na linha 3 do metrô, que ligará São Gonçalo a Niterói, e visitar o estaleiro Inhaúma, na zona portuária. No fim da tarde, para uma plateia composta por funcionários do estaleiro, Dilma apresentou a comitiva. Começou pelos ministros de Minas e Energia, Edson Lobão, e das Cidades, Agnaldo Ribeiro. Em seguida, anunciou a presença de Cabral, quando uma vaia, acompanhada por gritos de “fora”, se sobrepôs ao restante da lista de nomes..

“Vou pedir para que vocês tenham um comportamento adequado e civilizado”, disse Dilma, enquanto ouvia-se o grito de “cadê Amarildo”, em referência ao pedreiro morador da Rocinha que desapareceu no dia 14 de julho, depois de ter sido levado por policiais à Unidade de Polícia Pacificadora da favela. Apenas Dilma teve acesso ao microfone, o que acabou por livrar Cabral de um novo constrangimento.

Executiva nacional do PT impõe fidelidade a Cabral

Rui Falcão opera para manter PT do Rio com Sérgio Cabral

Sérgio Cabral: “É esquizofrênico ter dois palanques. Isso não acaba bem”

Com Dilma ao lado do PMDB, Lindbergh começa campanha para 2014 no Rio

Pela manhã, em São Gonçalo, a situação do governador não foi melhor. Quando chegou sua vez de discursar para anunciar o investimento do estado, em parceria com a União, uma mistura de vaias e aplausos invadiu o Clube Mauá, onde acontecia a cerimônia. A cidade fica na Região Metropolitana do Rio, é o segundo maior colégio eleitoral do estado e tem como prefeito Neilton Mulim, do PR, partido do principal desafeto de Cabral, Anthony Garotinho. Com Mulim na plateia, Cabral foi duro com o partido rival e chegou a acusar o PR de promover as manifestações no Rio – os protestos têm Cabral como principal alvo.

“O prefeito é de um partido contrário, que organiza manifestações contra, mas aqui o povo vem em primeiro lugar”, disse Cabral, que, logo nas suas primeiras falas, aproveitou para frisar os investimentos do estado na região, ante os da prefeitura: “A prefeitura aqui não tem capacidade de fazer quase nada porque não tem recurso. O governo do estado investiu 1,5 bilhão e está investindo 1 bilhão. O povo sabe disso e me deu mais de 70% dos votos na minha segunda eleição aqui”, disse Cabral, que faz campanha pelo seu vice, Luiz Fernando Pezão, na corrida ao governo do estado de 2014, quando Garotinho também deve estar no páreo.

Em clima de disputa eleitoral, Cabral listou alguns feitos do governo estadual em São Gonçalo. Ao citar o nome da família Panisset, do PDT, que ficou à frente da prefeitura da cidade antes de Mulim assumir, uma nova leva de vaias surgiu. Cabral não gostou e deu a entender que Mulim levou uma claque para constrangê-lo. “Neilton, treina a sua turma para ser mais educada”, disse.

Continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM:

Dilma volta a defender o programa Mais Médicos no Rio

Novo confronto no 2° protesto da Independência no Rio

Desfile militar no Rio de Janeiro termina em tumulto

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.