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Negociadores da Rio+20 estão preparados para discutir “até o último minuto”

Secretário-geral da conferência, Sha Zukang admite que impasses vão dificultar acordos, mas afirma que texto deverá estar pronto antes da cúpula de chefes de estado. "infelizmente é assim, mas tomara que possamos mudar isto desta vez”, disse

Por Da Redação
12 jun 2012, 09h38

“Em nossa história já é recorrente que nos ponhamos de acordo no último minuto, infelizmente é assim, mas tomara que possamos mudar isto desta vez”

Os três dias reservados para a última rodada de negociação do documento da Rio+20 antes da reunião de cúpula dos chefes de estado não deverão ser suficientes para se chegar a um consenso satisfatório. A constatação é do próprio secretário-geral da ONU para a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, Sha Zukang, que na tarde de segunda-feira esteve no Palácio da Cidade, para um encontro com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Apesar de reconhecer as dificuldades envolvidas na negociação, o diplomata chinês disse que está otimista em relação a resultados. Para ele, os impasses entre países com níveis diferentes de desenvolvimento tende a levar a discussão “até o último minuto”. Nesta terça-feira, Sha Zukang foi conhecer o Centro de Controle da Prefeitura.

A reunião de negociadores está marcada para começar amanhã, quarta-feira, e terminar na sexta-feira. Em seguida, serão realizados no Riocentro os chamados Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, antes da reunião de cúpula dos chefes de Estado e de governo, nos dias 20, 21 e 22.

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Sha Zukang explicou que, mesmo que não seja possível completar um documento até a próxima sexta-feira, algo que espera que não ocorra, o texto deverá estar pronto antes da cúpula. “Em nossa história já é recorrente que nos ponhamos de acordo no último minuto, infelizmente é assim, mas tomara que possamos mudar isto desta vez”, comentou.

Apesar da dificuldade para se chegar a um consenso, porque os países “têm prioridades diferentes”, Zukang afirmou acreditar que a Rio+20 terá “um impacto ainda maior que a Eco-92 para a vida e o futuro das pessoas e a saúde do planeta”.

Em resposta às críticas lançadas por diferentes associações ecologistas que argumentam que a Rio+20 perdeu conteúdo ao longo das negociações, Zukang afirmou que tentou incluir ‘todos os grupos e setores envolvidos no conceito do desenvolvimento sustentável, incluindo a indústria, a sociedade e as organizações não-governamentais’.

Sobre a ausência de lideranças como Angela Merkel, Barack Obama e David Cameron, o chinês foi cauteloso: “É uma questão soberana de cada país. Não posso dizer se é bom ou ruim, mas Estados Unidos, Grã-Bretanha e Alemanha estarão muito bem representados, em alto nível”. O secretário disse compreender ausências por motivos como a crise europeia e as eleições nos Estados Unidos, mas afirmou acreditar em mudanças de última hora.

Lembrando que a Eco-92 teve a participação de 108 chefes de Estado, Zukang disse que representantes de 134 países já estão inscritos para discursos na Rio+20. “Será uma das mais importantes conferências da história das Nações Unidas. Estamos otimistas. Sob a presidência do Brasil, vamos chegar a um bom resultado”, afirmou.

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(Com Agência Estado e EFE)

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