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‘Não precisamos de fake news para combater Haddad’, diz Bolsonaro

Candidato do PSL negou relação com disparos de notícias falsas no WhatsApp, que teriam sido pagos por empresários bolsonaristas

Por Da redação
Atualizado em 18 out 2018, 21h03 - Publicado em 18 out 2018, 20h56

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, negou na noite desta quinta-feira, 18, por meio de uma transmissão ao vivo no Facebook, que sua campanha tenha relação com notícias falsas disseminadas no WhatsApp e redes sociais contra seu adversário, Fernando Haddad, do PT.

O jornal Folha de S. Paulo publicou hoje que empresários bolsonaristas pagaram a empresas para espalhar boatos e informações negativas sobre Haddad no aplicativo de mensagens instantâneas. A prática configuraria caixa dois, isto é, doações à campanha de Bolsonaro não declaradas à Justiça Eleitoral. O presidenciável petista e o PDT vão à Justiça para pedir a cassação da candidatura do pesselista.

“Não tem prova de nada, é a Folha jogando nesse time do Haddad. Nós não precisamos de fake news para combater o Haddad, as verdades são mais que suficientes. Todos se lembram de 13 anos do PT, aí sim: caixa dois, corrupção generalizada, assalto a estatais, quebra de fundos de pensão, doação de dinheiro do BNDES a ditaduras. Esse é o PT, nós não precisamos fazer fake news contra eles”, declarou Jair Bolsonaro no vídeo.

O capitão da reserva do Exército também negou ter pedido pessoalmente a empresários que financiassem o disparo de mensagens contra Haddad. O petista diz ter indícios de que o adversário solicitou ajuda. “Desde o dia 6 de setembro, estou fora de combate. Foram 23 dias dentro do hospital. Estou há poucos dias em casa, não fiz jantar e almoço com ninguém. Dei apenas cinco saídas: uma eu fui no Bope, uma ida na Polícia Federal, uma para visitar o cardeal Dom Orani Tempesta e duas vezes eu fui no banco, um vez eu fui no caixa 2 do banco, por coincidência”, ironizou.

Bolsonaro afirmou que tem sido alvo de notícias falsas na campanha e citou boatos que lhe atribuem propostas de acabar com o Ministério da Educação, com o 13º salário e o Bolsa Família, liberar a caça e instituir aulas à distância no ensino fundamental. “Isso é coisa de um canalha, um vagabundo canalha”, criticou.

Participação em debates

Após o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, confirmar que Jair Bolsonaro não participará dos debates eleitorais na TV, o presidenciável disse na transmissão no Facebook que não debateria com um “poste”. Ele relatou ter sido examinado hoje em sua casa por médicos do Hospital Albert Einstein, que, de acordo com o deputado, avaliaram que ele está “apto com restrição” e recomendaram que ele não faça “esforço prolongado”.

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“Estou com uma bolsa do lado aqui, pra não ter dúvida. Vocês sabem o que tem aqui dentro né?”, afirmou Bolsonaro, suspendendo a camiseta e mostrando a bolsa de colostomia que ele recebeu após sofrer uma facada no abdômen, em setembro (veja abaixo).

“Eu posso ter um problema com a bolsa de colostomia, para debater com um poste? Ele vai falar ‘eu vou botar no ministério tal e tal pessoa’. Ele não vai botar nada, quem vai botar é o Lula”, atacou.

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Jair Bolsonaro afirmou ainda que iria nesta quinta-feira a São Paulo, mas desistiu por “estratégia de segurança”.  “Se por ventura eu desistir da campanha ou vier a morrer, segundo a Constituição o terceiro classificado vem disputar com o segundo, então teremos um segundo turno com Haddad e Ciro. Eu iria a São Paulo no dia de hoje, mas fui recomendado por questão de estratégia e segurança, a não ir, porque ao pousar em São Paulo teria um deslocamento e poderia sofrer um atentado, seria o ideal para esses que estão aí”.

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