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‘Não adianta fazer o discurso do coitadinho’, diz Baleia Rossi sobre segurança pública

Presidente do MDB defende endurecimento das leis, união de forças e critica o uso eleitoral da violência no país

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2025, 16h10 - Publicado em 12 nov 2025, 16h00

O presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, defendeu que o debate sobre segurança pública precisa “sair do palanque” e ser tratado como prioridade de Estado. Em entrevista ao programa Amarelas On Air, de VEJA, o parlamentar afirmou que o Congresso tem a obrigação de responder ao aumento da criminalidade com medidas concretas — e não com disputas políticas.

“Não tem espaço para passar pano para bandido. Isso une a nação: não é direita, não é esquerda. A população quer respostas e o Estado precisa garantir segurança”, disse o emedebista.

Rossi avaliou que a recente megaoperação no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, expôs tanto a gravidade do problema quanto a urgência de uma ação coordenada entre os poderes. Ele reconheceu que há necessidade de força no enfrentamento, mas pediu que a discussão sobre o tema seja técnica, ouvindo especialistas e as polícias.

“A Câmara e o Senado estão comprometidos em endurecer as penas e dar instrumentos às polícias. Mas esse debate não pode ser contaminado pela disputa eleitoral de 2026. Isso atrapalha a solução”, afirmou.

O parlamentar também saiu em defesa da escolha do deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), que se licenciou do cargo secretário de Segurança Pública de São Paulo, como relator do projeto Antifacção, que pretende endurecer a legislação contra integrantes do crime organizado. A indicação feita pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, foi criticada por governistas. Rossi, no entanto, minimizou as divergências e disse que o critério foi técnico.

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“O Derrite é policial, conhece o assunto. Ter alguém mais à direita relatando um projeto de um governo de esquerda pode até melhorar o texto. Quando se juntam visões diferentes, o resultado costuma ser melhor”, avaliou.

Ao comentar a atuação do governo federal, Rossi evitou críticas diretas ao presidente Lula, mas admitiu que a esquerda tem “fragilidade histórica” na condução do tema da segurança pública. Segundo ele, não há mais espaço para discursos condescendentes.

“As famílias estão amedrontadas. Não adianta fazer o discurso do coitadinho. É hora de energia, leis duras, inteligência e tecnologia”, defendeu.

O líder do MDB também fez um apelo para que o tema não se torne um instrumento eleitoral. “A eleição é só no ano que vem. Agora é hora de dar respostas à sociedade. Se não, o país pode entrar num verdadeiro caos.”

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