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Na filiação de Santa Cruz ao PSD, uma ode aos ‘Eduardos’ de Kassab

Presidente do partido disse que quer ver o governador do Rio Grande do Sul e o prefeito do Rio de Janeiro à frente do Palácio do Planalto

Por Caio Sartori Atualizado em 13 mar 2022, 13h13 - Publicado em 13 mar 2022, 13h10

O PSD do Rio de Janeiro oficializou neste domingo, 13, a filiação ao partido e a pré-candidatura do ex-presidente da OAB Felipe Santa Cruz ao governo estadual. Até então, o momento em que o advogado havia afirmado de forma mais firme que seria candidato foi uma entrevista publicada nas Páginas Amarelas de VEJA

No salão lotado de um hotel no Centro da cidade, o evento teve como anfitrião o prefeito carioca e presidente do PSD-RJ, Eduardo Paes, que é amigo de Santa Cruz e padrinho político dele. No papel de grande estrela de fora do Rio, estava lá o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab. O dirigente, diga-se, aproveitou seus poucos minutos de discurso para convocar publicamente o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), a se filiar à sigla e concorrer à Presidência da República. 

“O PSD vai ter candidatura própria à Presidência da República e vamos fazer todo o esforço para que seja o governador Eduardo Leite”, afirmou. 

Outro Eduardo, o Paes, também foi apontado por Kassab – e pelo próprio Santa Cruz – como um futuro comandante do Planalto. “Em breve o Eduardo Paes vai ser candidato a presidente da República do Brasil”, sentenciou o paulista, para aplausos efusivos dos suados militantes e políticos presentes. “O Rio não tem ninguém hoje com a experiência, a juventude, a capacidade, a vontade de fazer que se compare com Eduardo Paes.” 

Santa Cruz, é óbvio, também saudou seu amigo e a nova casa. Com uma família que ajudou a fundar o PT, ele próprio foi das fileiras petistas na juventude, mas hoje se classifica como um homem de centro. Nessa linha, posicionou-se como uma alternativa aos dois líderes das pesquisas para governador do Rio, Cláudio Castro (PL) e Marcelo Freixo (PSB). 

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“Não esperem de mim ataques aos meus adversários, mas digo que nenhum dos dois serve para liderar esse projeto de reconstrução do Rio. Nem a política do poder a todo custo nem a política do radicalismo, da falta de diálogo, que afasta”, disse. 

Evocando o falecido antropólogo Darcy Ribeiro, vice-governador do Rio durante o primeiro governo de Leonel Brizola, Santa Cruz prestigiou ainda o PDT, ali representado pelo presidente Carlos Lupi, o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves e a deputada estadual Martha Rocha. Neves é o pré-candidato dos pedetistas ao governo, mas os dois partidos têm um acordo para a formação de uma aliança, ainda sem definição de quem a encabeçará. 

“Da minha parte, cabe respeitar, sou amigo do Rodrigo. Vou trabalhar muito para ser candidato, como o partido me pediu, e as lideranças saberão tomar a decisão no momento apropriado”, respondeu Santa Cruz, quando perguntado sobre a definição do cabeça de chapa.

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