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Na 11ª viagem em um mês, Doria diz em Paris ser ‘prefeito global’

Questionado sobre sua intensa agenda fora de São Paulo, prefeito diz que elas não têm relação com eventual intenção de concorrer à Presidência da República

Por Da Redação
Atualizado em 1 set 2017, 17h19 - Publicado em 1 set 2017, 14h12

Em seu primeiro evento em Paris nesta sexta-feira, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se definiu como “prefeito global” e garantiu que não pretende reduzir seu ritmo de viagens – ele já foi a onze lugares em agosto. O tucano foi questionado por jornalistas locais e correspondentes se a intensa agenda de viagens nacionais e internacionais acontece na condição de pré-candidato à Presidência da República na eleição de 2018. Doria negou, mas deixou em aberto sua intenção de concorrer.

“Viajo e continuarei a viajar. Sou um prefeito global. Quem gosta de política miúda e personalista é o PT. Prefiro fazer política mais ampla”, disse o tucano, após fazer uma palestra no Global Positive Fórum, na capital francesa. Desde o início de agosto, Doria esteve em Curitiba, Salvador, Fortaleza, Recife, Natal, Palmas, Barretos, Vitória, Vila Velha e Campina Grande.

No começo de seu discurso no evento em Paris, Doria foi interrompido por uma manifestante brasileira, que ergueu um cartaz escrito “Fora Temer” e gritou em francês palavras de ordem “contra o golpe de Estado no Brasil”. Nos arredores do local onde ocorre o fórum, um pequeno grupo de brasileiros distribuiu um panfleto em francês chamando o tucano de “higienista” e criticando a ação da prefeitura na Cracolândia, área que concentra dependentes químicos no centro de São Paulo.

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Durante entrevista, duas brasileiras questionaram o prefeito como se fossem jornalistas. Doria chegou a bater boca com as duas: “A senhora precisa estar melhor informada”, respondeu o tucano.

Corrida Presidencial

Um dia após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defender enfaticamente a intenção de concorrer à Presidência da República, o prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), afirmou nesta sexta-feira, 1º de setembro, que seu padrinho político – e adversário velado na disputa interna tucana pela candidatura ao Planalto – tem todo o direito de anunciar a sua intenção, mas que o povo é quem vai decidir quem será o melhor candidato.

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Quando questionado se a declaração do governador, que disse na quinta-feira 31, em uma agenda pública, que pretende ser “o candidato do povo brasileiro”, o prefeito respondeu: “Geraldo tem todo o direito de anunciar que vai disputar a Presidência da República, mas os tempos caminham. Aprendi com Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso que a melhor decisão referente à candidatura vem do povo.”

Doria e Alckmin usam o “povo” como arma para conquistar a vaga. Enquanto o governador paulista afirma querer ser o candidato do “povo brasileiro”, com a intenção de não ter sua imagem vinculada à elite política tradicional, Doria vê nas pesquisas eleitorais a saída para viabilizar sua caminhada ao Planalto.

O prefeito, que chegou a negar a possibilidade de candidatar-se à Presidência, disse recentemente que “qualquer pessoa se sentiria honrada com essa perspectiva”, dando margem aos rumores de que pode ser um nome forte à corrida presidencial de 2018.

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(Com Estadão Conteúdo)

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