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Museu recebe hoje obras apreendidas na casa de Duque

PF não tem estimativa do valor do acervo confiscado. Perícias serão realizadas para confirmar a autenticidade dos objetos

Por Da Redação
19 mar 2015, 08h55

A Polícia Federal entregará oficialmente, na tarde desta quinta-feira, ao Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, obras de arte apreendidas na casa do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Ele foi preso durante a décima fase da Operação Lava Jato, batizada de Que País é Esse?, na segunda-feira. Foram apreendidas 131 obras com Renato Duque e outras oito na casa do lobista Adir Assad, outro alvo da Lava Jato. A Polícia Federal não tem estimativa do valor do acervo confiscado de Duque, que tinha obras atribuídas aos artistas Joan Miró, Djanira, Alberto Guignard, Heitor dos Prazeres, Agostinho Batista de Freitas, Antonio Poteiro e Yara Tupynambá. Perícias serão realizadas para confirmar a autenticidade dos objetos.

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Segundo despacho da Justiça, os quadros seriam levados da casa do ex-diretor Renato Duque por suspeita de terem sido comprados ou negociados com recursos ilícitos. “Nessas condições, e em cognição sumária, tendo Renato Duque recebido pagamentos ilícitos oriundos de contratos milionários firmados com a Petrobrás, é provável que as obras apreendidas tenham sido adquiridas com produto de crimes, estando sujeitas, portanto, ao confisco em eventual processo e condenação criminal. Ainda que assim não seja, poderão servir para eventual indenização da vítima”, diz o despacho. Com os novos quadros de Renato Duque, somente com obras apreendidas pela polícia, o acervo do Museu Oscar Niemeyer chega a 154 telas.

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Elo – Para os investigadores da Operação Lava Jato, Renato Duque é o elo do PT com o esquema de desvio de dinheiro na Petrobras. O protagonismo de Duque foi reafirmado na terça-feira pelo ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobrás Pedro Barusco em depoimento à CPI. O ex-diretor foi preso pela segunda vez na segunda-feira, 16. Na primeira, em novembro de 2014, Duque questionou a seu advogado, por telefone: “Que País é esse?”. A frase batizou a 10ª fase da operação, deflagrada no mesmo dia da segunda prisão do ex-diretor.

(Com Estadão Conteúdo)

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