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Mortes de inocentes estarão na conta de Bolsonaro e Moro, diz líder do PT

Para Paulo Pimenta, decisão do presidente eleito tem relação com 'lobby da indústria de armas' e com influências de Estados Unidos e Israel

Por Da Redação
Atualizado em 29 dez 2018, 18h01 - Publicado em 29 dez 2018, 17h55

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), criticou neste sábado 29 a decisão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de publicar um decreto facilitando a posse e o registro de armas no Brasil, como anunciado pelo futuro governante em sua conta oficial no Twitter.

Para Pimenta, a decisão colocará “na conta” de Bolsonaro e do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, as eventuais mortes de inocentes por conflitos armados. “As mortes de inocentes pelas mãos de pessoas armadas sem qualquer treinamento e avaliação psicológica, as tragédias em brigas de família e discussões com vizinhos ou no trânsito estarão na conta de Jair Bolsonaro e Sergio Moro”, afirmou.

“Qualquer gestor e pessoa minimamente informada sabe que mais armas na sociedade é estímulo à violência e está longe de ser qualquer solução para a segurança pública”, complementou o deputado petista.

A medida anunciada pelo presidente eleito foi suavizada ao longo da tarde por uma outra postagem, na qual Bolsonaro deixa claro que o Executivo tratará da extensão temporal dos registros, mas que “outras formas de aperfeiçoamento” dependerão do Legislativo. Escolhido pelo presidente eleito para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Augusto Heleno afirmou que o decreto não revogará exigências atualmente previstas em lei, como não possuir antecedentes criminais e ter boas condições de vista.

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Ainda em nota, o líder da bancada petista afirmou que a decisão está relacionada com uma suposta proximidade de Jair Bolsonaro com empresas do setor de armamentos e com as relações diplomáticas que o novo governo está construindo com os Estados Unidos e com Israel.

“A decisão de Bolsonaro e Moro é pagamento ao lobby da indústria de armas no Brasil, nos EUA e em Israel. As empresas destes dois países, notórios por gastar mais em armamento de guerra do que em saúde e educação públicas, terão um imenso mercado no Brasil para ampliar seus lucros”, criticou.

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