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Moro tem motivos para não bater em Lula e no STF o tanto quanto gostaria

Apoiadores cobram o ex-juiz para ser mais agressivo em discursos contra críticos da Lava-Jato

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jun 2022, 09h13

Poucos candidatos nas eleições de outubro acumularam tantos reveses políticos quanto o ex-juiz Sergio Moro. Ele foi alvo de sucessivos boicotes no Podemos, seu antigo partido, entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) por suspeitas de conflito de interesses quando trabalhava na iniciativa privada, trocou de legenda para tentar se viabilizar politicamente, desistiu de disputar a Presidência da República e perdeu o direito de concorrer a um cargo eletivo por São Paulo. Mas nenhum desses episódios atualmente causa tanta apreensão a Moro quanto o receio de, na campanha eleitoral, ter de pagar indenizações por discursos mais agressivos.

É pelo risco de ser alvejado financeiramente, dizem interlocutores, que o ex-ministro da Justiça não sobe o tom como gostaria contra figuras como o ex-presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, assíduos críticos da Lava-Jato. Sem um grande colchão financeiro ou o escudo da imunidade parlamentar, por exemplo, ele teme ser condenado a indenizar figuras públicas caso, como defendem seus apoiadores, adote um tom mais grosseiro em suas manifestações.

A reticência de Sergio Moro em partir para cima do STF, por exemplo, se tornou assunto de uma recente reunião, em Brasília, de ex-integrantes da Lava-Jato com o Podemos. O partido, aliás, conhece como poucos o temor do ex-juiz de ficar desamparado financeiramente. Quando entrou na legenda, Moro fechou um contrato para receber, por cinco anos, 22.000 reais mensais da sigla – menos de seis meses depois, a trocou pelo União Brasil.

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