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Moro pede desculpas ao MBL por frase que ele não confirma ter dito

Em diálogo com Deltan Dallagnol, ex-juiz da Lava Jato chamou integrantes do movimento de 'tontos' por causa de protesto contra Teori Zavascki

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2019, 18h14 - Publicado em 24 jun 2019, 10h53

O Movimento Brasil Livre divulgou na noite deste domingo 23 um áudio em que o ministro Sergio Moro (Justiça) pede desculpas por tê-los chamados de “tontos” em um novo um trecho de mensagens trocadas entre o então juiz da Operação Lava Jato e o procurador Deltan Dallagnol, do Ministério Público Federal, divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo site The Intercept Brasil.

Embora ressalve não saber se as mensagens são verdadeiras, o ministro afirma que sempre foi grato ao MBL pelo apoio dado à Lava Jato. “Se de fato usei o termo, peço escusas, mas saibam que têm todo o meu respeito e sempre terão”, diz o ministro.

Nas novas conversas divulgadas por Folha e Intercept, Moro reclamou a Dallagnol do comportamento do MBL em 23 de março de 2016. Naquele dia, um grupo ligado ao movimento em Porto Alegre fez um protesto em frente ao prédio onde morava o ministro Teori Zavascki, então relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

“Não sei se vcs têm algum contato mas alguns tontos daquele movimento brasil livre foram fazer protesto na frente do condomínio do ministro. Isso não ajuda evidentemente”, escreveu Moro às 22h36. Na época, Teori havia determinado que o ex-juiz remetesse ao STF as investigações relacionadas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na operação após a divulgação de áudios entre o petista e Dilma Rousseff. O ministro do STF morreu em um acidente aéreo em janeiro de 2017. 

Na mensagem endereçada ao MBL neste domingo, o ministro confirma a sua contrariedade com os protestos daquela ocasião. “Foi um período complicado e achei que esse protesto na época era um tanto quanto inconveniente. O ministro Teori Zavascki era boa gente, uma pessoa séria, e a realização daquele protesto poderia gerar uma animosidade do Supremo contra a 13ª Vara, o que não era desejado”, explicou aos integrantes do grupo.

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O Ministro Sérgio Moro gravou um áudio após a Folha publicar as supostas mensagens que vazaram do Telegram.

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