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Moro transfere ex-assessor de Palocci que tentou suicídio na PF

Juiz federal Sergio Moro autorizou na segunda-feira a transferência de Branislav Kontic para presídio

Por Da redação
Atualizado em 6 out 2016, 15h05 - Publicado em 6 out 2016, 13h40

O juiz federal Sergio Moro determinou a transferência de Branislav Kontic, antigo assessor do ex-ministro Antonio Palocci, da Superintendência da Polícia Federal no Paraná para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde estão os presos da Operação Lava Jato. Detido em setembro na Operação Omertá, Kontic tentou suicídio na cela da PF, ingerindo quarenta  comprimidos no sábado, 1º de outubro.

Brani, como é conhecido, foi levado ao Hospital Santa Cruz, em Curitiba, “para acompanhamento médico e a realização de exames”, segundo a PF. Ao pedir autorização para remover Brani, o delegado Igor Romário de Paula argumentou que no Complexo Médico o ex-assessor de Palocci ficará “sob acompanhamento especializado e a disposição deste juízo”. Na segunda-feira, Moro autorizou o deslocamento de Brani para o Complexo Médico-Penal.

A investigação da Omertà afirma que Palocci, com “importante e constante auxílio” de Branislav Kontic, atuou em favor dos interesses do Grupo Odebrecht entre 2006 e o fim de 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.

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Segundo o Ministério Público Federal, a atuação do ex-ministro se deu inclusive no período em que exerceu relevantes funções públicas, quando manteve constante interlocução e diversos encontros. A força-tarefa da Lava Jato mostra que e-mails e anotações apreendidos durante a operação indicam que os acertos de pagamentos das contrapartidas eram tratados entre Antonio Palocci em reuniões presenciais.

Os encontros, de acordo com a Procuradoria da República, foram realizados “por diversas vezes” nos endereços residencial e profissional do ex-ministro – agendados por intermédio de contato telefônico ou por e-mail com seu assessor, Branislav Kontic. Além do auxílio de Kontic, apurou-se que o recebimento dos recursos ilícitos contou com a atuação de Juscelino Dourado, seu ex-assessor.

(Com Estadão Conteúdo)

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