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Moro manda soltar João Santana e Mônica Moura

Juiz que conduz a Lava Jato em Curitiba fixou fiança de R$ 30 milhões; casal estava preso desde fevereiro

Por Carolina Farina, Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2016, 15h55 - Publicado em 1 ago 2016, 10h58

O juiz federal Sergio Moro determinou nesta segunda-feira a soltura do marqueteiro do PT João Santana e da sua mulher e sócia, Mônica Moura. De acordo com o advogado do casal, Fábio Tofic Simantob, o magistrado à frente das ações da Operação Lava Jato em Curitiba considerou que, diante dos recentes depoimentos prestados pelo casal, não havia motivo para manutenção da prisão preventiva.

O advogado informou que a decisão se refere especificamente a um pedido de soltura feito em nome de Mônica, mas que o benefício também deve ser estendido a João Santana. Na petição, a defesa argumenta que Mônica confessou que recebeu os valores do PT de “forma errada” e que não irá repetir a conduta. Uma petição com a mesma alegação já foi protocolada em nome do publicitário. Deste modo, o advogado acredita que os dois devem ser liberados juntos nas próximas horas.

No fim de julho, o publicitário e sua mulher admitiram que receberam 4,5 milhões de dólares de caixa 2 na campanha de Dilma, em 2010. Com a confissão, eles reconheceram que mentiram nos primeiros interrogatórios. O casal, no entanto, negou que soubesse que o dinheiro tinha origem em propinas do esquema de corrupção da Petrobras.

João Santana e Mônica são réus pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A procuradoria alega que os dois tinham plena consciência da origem ilegal do dinheiro e das atividades ilícitas praticadas pelo PT, “uma vez que estas eram fundamentais para que fosse estruturado o projeto de manutenção no poder do partido”, conforme o texto da denúncia.

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Segundo o advogado, Moro determinou como condição para soltura o pagamento de fiança de 30 milhões de reais, valor que já havia sido bloqueado das contas do casal. Eles estavam presos desde 22 de fevereiro, quando foi deflagrada a 23ª fase da Operação da Lava Jato, a Acarajé.

Santana e Moura negociam com a Lava Jato um acordo de delação premiada.

Foto da ficha de Mônica Moura no Complexo Médico Penal em São José dos Pinhais no Paraná
Foto da ficha de Mônica Moura no Complexo Médico Penal em São José dos Pinhais no Paraná (Reprodução)
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