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Moro chega a Brasília para pré-campanha e é xingado em aeroporto

Ex-juiz esbarra em protesto contra a reforma administrativa e é cobrado a se posicionar sobre tema

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Rafael Moraes Moura 3 nov 2021, 12h59

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro vestiu oficialmente o figurino de candidato ao desembarcar na manhã desta quarta-feira, 3, em Brasília para uma rodada de reuniões políticas que antecedem sua filiação partidária e o anúncio da pré-candidatura do ex-juiz à Presidência da República. Acompanhado da presidente do Podemos, Renata Abreu, e do marqueteiro de sua futura campanha ao Palácio do Planalto, Fernando Vieira, Moro acabou por experimentar o que deve ser a vida pública dele daqui para frente. No saguão do aeroporto de Brasília, ele foi reconhecido e xingado por manifestantes.

“Juiz ladrão, juiz vendido. Você é um lixo”, gritavam pouco antes de ele entrar em um carro que o levaria a reuniões partidárias. O ex-magistrado da Lava-Jato passará a semana em articulações políticas com parlamentares do DEM, PSL e Podemos em busca de alianças que possam dar tração a seu projeto de disputar as eleições de 2022 contra o presidente Jair Bolsonaro e o petista Luiz Inácio Lula da Silva. Ele se filiará ao Podemos dentro de uma semana.

Engolido por uma espécie de corredor polonês formado, no aeroporto, por pessoas ligadas a sindicatos, o ex-juiz da Lava-Jato também foi cobrado por manifestantes contra a reforma administrativa, aprovada em uma comissão da Câmara dos Deputados e pronta para votação em plenário. Entre outros pontos, o texto, idealizado pelo ministro da Economia Paulo Guedes mas fartamente alterado pelos parlamentares, manteve regalias do Poder Judiciário e de membros do Ministério Público, como aposentadoria compulsória como sanção e férias acima de 30 dias anuais.

Os protestos foram organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal do Estado de São Paulo (Sintrajud), contra a reforma administrativa e pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel), a favor da desoneração da folha de pagamento. Sergio Moro não respondeu às provocações.

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