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Miriam Leitão lê nota da Globo ao vivo e vira assunto na internet

Resposta a Jair Bolsonaro, provavelmente ditada em ponto eletrônico, levou jornalista a falar pausadamente. Internautas ironizam

Por Da Redação Atualizado em 4 ago 2018, 10h15 - Publicado em 4 ago 2018, 10h11

Ao final da sabatina com o candidato à Presidência Jair Bolsonaro, do PSL, nesta sexta-feira, 3, o Grupo Globo rebateu as afirmações do presidenciável de que, em editorial de 1984, Roberto Marinho, fundador do conglomerado, reconheceu que o jornal O Globo apoiou editorialmente o golpe militar de 1964 “identificado com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas”.

Enquanto Bolsonaro brincava, a seu estilo, com os entrevistadores depois da sabatina – ele disse, por exemplo, que teria dois ministros entre os jornalistas e daria um “abraço hétero” em Fernando Gabeira – a jornalista Miriam Leitão, mediadora da entrevista, passou a reproduzir ao vivo uma nota elaborada pelo Grupo Globo.

Ela afirmou que Bolsonaro deixou de citar um novo editorial, publicado pelo jornal em 2013, em que O Globo reconheceu que o apoio ao golpe “foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais no período, que decorreram desse desacerto original”.

O conteúdo, provavelmente ditado no ponto eletrônico usado pela apresentadora, no entanto, fez com que a fluidez da locução de Miriam destoasse do tom habitual das emissoras de televisão.

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A fala da jornalista, repleta de pausas e com a voz trêmula em alguns momentos, virou assunto nas redes sociais. A maioria dos internautas ironizou Miriam Leitão, mas houve, no entanto, quem entendesse a situação e saísse em defesa dela:

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Veja abaixo o que disse Miriam Leitão ao final da sabatina com Bolsonaro:

“Em relação às declarações do candidato Jair Bolsonaro sobre O Globo em 1964, o Grupo Globo emitiu a seguinte nota: ‘o candidato Jair Bolsonaro disse há pouco que Roberto Marinho, em editorial de 1984, afirmou que participava do que chamava de revolução de 64, identificado com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas. É fato, como todos os grandes jornais à época, com exceção do Última Hora. O Globo apoiou editorialmente o golpe com o objetivo reiterado de Roberto Marinho, 20 anos depois. O candidato Bolsonaro esqueceu-se, porém, de dizer que em 30 de agosto de 2013 O Globo publicou um editorial em que reconheceu que o apoio ao golpe de 64 foi um erro. Nele, o jornal disse não ter dúvidas de que o apoio pareceu, aos que dirigiam o jornal na época e viveram aquele momento, a atitude certa visando ao bem do país. E finaliza com essas palavras o editorial: ‘à luz da história, contudo, não há porque não reconhecer hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais no período, que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto e corre risco e ela só pode ser salva por si mesma’’. Uma boa noite e um bom fim de semana”.

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