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Ministro da Educação diz que kit contra homofobia deve ser refeito

Fernando Haddad critica o que considera falta de racionalidade no debate

Por Da Redação
26 Maio 2011, 19h07

Os vídeos do kit anti-homofobia, que foram suspensos por determinação da presidente Dilma Rousseff, poderão ser integralmente refeitos, disse nesta quinta-feira o ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo o ministro, Dilma entendeu que o material da forma como está não combate a homofobia. “A presidente entendeu que ele não foi desenhado de maneira apropriada para promover aquilo que pretende, que é o combate à violência, à humilhação dessas pessoas na escola, à evasão desse público”, comentou o ministro.

O kit de combate à homofobia seria composto por três vídeos e um guia de orientação aos professores. Os vídeos, com duração de cinco minutos, enfocariam transexualidade, bissexualidade e a relação entre duas meninas homossexuais. O material seria enviado a seis mil escolas de ensino médio no segundo semestre deste ano.

“Houve muita confusão a respeito. Quando uma discussão deixa de ser técnica e passa a ser política você tem muita dificuldade de organizar um debate racional sobre o assunto. Cheguei a ver (no Congresso) um material voltado para profissionais do sexo nas mãos de um deputado que dizia que o MEC ia distribuir aquilo para crianças de seis anos. Até isso eu vi”, afirmou Haddad.

“Num contexto desses, em que as pessoas deixaram de lado a racionalidade e passaram a colocar a política no pior sentido do termo em primeiro lugar, é difícil fazer uma avaliação técnica. (…) Por isso que a presidente, com razão, à luz desse cenário, criou no âmbito da Secretaria de Comunicação uma comissão que vai dar a última palavra sobre esse assunto. Dentro do MEC já havia pessoas que compartilhavam da opinião da presidente, de que o material não estava desenhado de maneira a produzir aquilo para o qual foi elaborado.”

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De acordo com o ministro, por determinação da presidente, os materiais que tratam de “costumes” serão analisados por comissão do próprio ministério e por uma outra, da Secretaria de Comunicação da Presidente da República. “Elas (as comissões) vão fazer os apontamentos necessários para uma reformulação. (Os vídeos) Poderão ser integralmente refeitos”, observou Haddad. “O problema não é o mérito (o combate à homofobia), é o caso concreto”.

(Com Agência Estado)

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