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Ministra do STJ que afastou governador de AL nega razões políticas

Laurita Vaz afirmou em sessão que 'pessoas inescrupulosas' que não conhecem o processo transformaram sua decisão em palco para embate político

Por Reynaldo Turollo Jr. 13 out 2022, 15h00

Criticada por aliados do governador de Alagoas, Paulo Dantas, por ter afastado o emedebista do cargo em plena campanha eleitoral, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Laurita Vaz rebateu as acusações de ter agido com parcialidade ao analisar o caso. “Se eu tivesse ‘sentado em cima dos autos’ em razão das eleições, aí, sim, teria agido com viés político”, defendeu-se a magistrada. Ela atribuiu as acusações de que tenha atuado com motivação política a “pessoas inescrupulosas” que, mesmo sem ter acesso aos autos, tentaram ganhar holofotes “com o intuito de transformar uma decisão judicial em palco para embates políticos”.

Paulo Dantas, afastado do governo por 180 dias, disputa o segundo turno com Rodrigo Cunha (União Brasil). O primeiro é apoiado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) e pelo presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, e o último, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Pesam contra Dantas suspeitas de ter comandado um esquema que desviou cerca de 54 milhões de reais por meio da contratação de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa alagoana. Laurita Vaz afirmou que recebeu o processo — que permanece em sigilo — em julho deste ano. No mês seguinte, a Polícia Federal pediu as medidas cautelares contra o governador. Em setembro, ainda segundo ela, a Procuradoria-Geral da República concordou com a quase totalidade dos pedidos da PF. “Decidi conforme minha convicção”, disse a magistrada.

Laurita Vaz destacou que indeferiu parte dos pedidos da PF, como a prisão preventiva dos suspeitos e buscas e apreensões em sedes de empresas, decidindo afastar o governador da função, bloquear bens e impedi-lo de se comunicar com servidores da Assembleia e com os demais investigados. Na tarde desta quinta-feira, 13, a Corte Especial do STJ julga se mantém a decisão da ministra ou a derruba.

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