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Ministério da Defesa diz que não sabia de escolta a Molina

Governo diz que os dois fuzileiros navais seguiram ordens de diplomata, que não teria avisado adidos militares sobre a fuga do senador boliviano

Por Gabriel Castro, de Brasília
27 ago 2013, 15h53

O Ministério da Defesa emitiu uma nota nesta terça-feira se eximindo de responsabilidade sobre a participação de dois fuzileiros navais no trajeto rodoviário percorrido pelo senador boliviano Roger Pinto Molina, que deixou a embaixada brasileira em La Paz e seguiu até Corumbá (MS) no final de semana.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira afirma que os altos escalões das Forças Armadas foram informados da operação de fuga. O parlamentar boliviano não tinha o salvo-conduto para deixar o prédio da representação brasileira. Oficialmente, o governo brasileiro afirma não ter autorizado a empreitada.

A nota diz que nenhuma autoridade da Defesa foi informada sobre a operação, e que, no dia da fuga, os três adidos militares do Brasil na Bolívia estavam fora de La Paz, participando de um evento em Cochabamba. O texto ainda afirma que os militares têm como atribuição a proteção do embaixador e dos demais diplomatas brasileiros na Bolívia.

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A nota foi divulgada menos de duas horas depois de a presidente Dilma Rousseff afirmar que o Ministério da Defesa iria explicar o episódio. “O ministro Celso Amorim vai esclarecer, hoje, ao longo do dia, devidamente a questão que envolveu os dois fuzileiros navais”, disse ela.

Após chegar a Corumbá, o senador boliviano seguiu para Brasília em um avião providenciado pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. O episódio derrubou o chanceler Antonio Patriota na noite desta segunda-feira.

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