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Milton Leite é eleito para presidir Câmara de SP

Candidato de João Doria ao cargo, vereador do DEM teve apoio de petistas e tucanos

Por Da Redação 1 jan 2017, 20h19

Com apoio de petistas e tucanos, o vereador Milton Leite (DEM), de 60 anos, foi eleito neste domingo, presidente da Câmara Municipal de São Paulo pelos próximos dois anos. Por 50 votos entre os 55 parlamentares, Leite desbancou outros três candidatos, entre os quais Mário Covas Neto (PSDB), do mesmo partido do prefeito João Doria.

Apesar disso, a eleição de Milton Leite representa uma vitória para Doria no Legislativo. O vereador democrata foi aliado de primeira hora na campanha do tucano e conquistou votos para o empresário na periferia da zona sul, seu reduto eleitoral. Os quatro vereadores que serão secretários na gestão Doria votaram em Leite. Samia Bonfim (PSOL) teve 2 votos, Covas Neto (PSDB), 1 voto, e Janaína Lima (NOVO), 1 voto. A petista Juliana Cardoso se absteve.

Em seu sexto mandato consecutivo, Leite assume a presidência da Casa pela primeira vez e vai comandar um orçamento de 620 milhões de reais. Em 2010, ele tentou o comando da Casa, mas perdeu a disputa para José Police Neto (PSD), à época no PSDB e que teve apoio do então prefeito Gilberto Kassab (PSD), que na ocasião era do mesmo partido de Leite, o DEM.

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Com 107.000 votos, Leite foi o segundo vereador mais votado no pleito de outubro, atrás apenas do petista Eduardo Suplicy (301.000 votos), e dono da campanha mais cara a uma cadeira na Câmara, com 2,3 milhões de reais. Ele assumiu a presidência da Câmara agradecendo Doria por “não interferir” na eleição da Mesa. Prometeu “independência” do Executivo, “equilíbrio democrático” entre situação e oposição e “redução de gastos”.

“Tempos difíceis exigem atitudes difíceis”, disse Leite. Foi ele, contudo, que assinou o projeto de reajuste de 26,3% no salário dos parlamentares, aprovado pela Câmara em 20 de dezembro e suspenso por liminar da Justiça dias depois. Em seu primeiro discurso no comando da Casa, Leite disse que vai renunciar ao reajuste do seu salário, mas que defenderá esse “direito” aos demais parlamentares.

(com Estadão Conteúdo)

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