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Michel Temer vai trocar dezessete ministros, diz Romero Jucá

Líder do governo no Senado afirma que pedido de demissão do ministro das Cidades 'precipita' discussão sobre reforma ministerial

Por Da redação
Atualizado em 14 nov 2017, 15h44 - Publicado em 14 nov 2017, 15h06

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta terça-feira que o pedido de demissão do ex-ministro das Cidades Bruno Araújo “precipita” a reforma ministerial no governo do presidente Michel Temer (PMDB) e que o peemedebista deve alterar os ocupantes de dezessete dos 28 ministérios.

“A saída do ministro da Cidades precipita a discussão da reforma ministerial, tendo em vista que há ministério vago. Temer está avaliando e discutindo como vai fazer. Será uma reforma ampla, 17 ministérios vagos no prazo que o presidente determinar. Ele quem vai definir o ritmo”, publicou Jucá em sua conta no Twitter.

No início da noite de ontem, o presidente anunciou o início das tratativas para a reforma ministerial que, conforme comunicado do Palácio do Planalto, “estará concluída até meados de dezembro”.

Temer vinha sendo pressionado pelo chamado “Centrão”, que inclui partidos como PP, PSD, PR, PRB e PTB, a mexer na configuração do primeiro escalão do governo. Os líderes do grupo condicionam à reforma ministerial a aprovação de medidas econômicas propostas pelo Planalto, sobretudo a reforma da Previdência em tramitação na Câmara, principal trunfo do legado reformista que Temer pretende deixar.

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O principal pleito do “Centrão” era pela saída dos ministros do PSDB, que, até a saída de Araújo, ocupavam quatro pastas. Apesar do espaço na Esplanada dos Ministérios, os tucanos não apoiaram maciçamente o presidente nas votações das denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele na Câmara. Na votação da segunda acusação da PGR, pelos crimes de organização criminosa e obstrução à Justiça, a maioria dos deputados do PSDB votou contra Temer.

O Ministério das Cidades, do qual Bruno Araújo se demitiu ontem, tem um orçamento de cerca de 20 bilhões de reais em 2017 e é cobiçado por políticos por seu potencial eleitoral. Entre as atribuições da pasta está a administração dos recursos do programa Minha Casa, Minha Vida. Ainda nesta segunda-feira, Michel Temer se reuniu com o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, uma das legendas que podem vir a ocupar o ministério.

Além de Araújo, os outros tucanos na gestão Temer são Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Luislinda Valois (Direitos Humanos).

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