Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mesmo sem votação da Previdência, motoristas fazem greve em SP

CUT defende movimento, acrescentando intervenção no Rio como pauta de mobilização; outras categorias, como bancários e metalúrgicos, também aderiram

Por Da Redação
Atualizado em 19 fev 2018, 18h02 - Publicado em 19 fev 2018, 10h40

Motoristas das cidades paulistas de Santo André, Guarulhos e Sorocaba, bem como de regiões adjacentes, paralisaram suas atividades nesta segunda-feira contra a reforma da Previdência, mesmo depois de cancelada a discussão e possível votação previstas para esta segunda-feira. A greve ocorreu nas primeiras horas do dia, com os trabalhos sendo iniciados parcialmente nos terminais de ônibus apenas por volta das 7h30 da manhã, com lotação de passageiros.

O protesto estava previsto há algumas semanas, desde que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que colocaria a mudança das aposentadorias em pauta nesta semana. No entanto, tudo mudou na última sexta-feira, quando o presidente Michel Temer (MDB) decretou uma intervenção federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro.

Como intervenções são consideradas momentos de instabilidade social e institucional, a Constituição proíbe que sejam aprovadas propostas de emenda ao seu texto, como é o caso da reforma da Previdência. Portanto, o projeto teve sua tramitação suspensa e saiu da pauta do Legislativo.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – categoria, que a exemplo dos motoristas de ônibus, também recomenda que seus integrantes não compareçam ao trabalho nesta segunda –, defende a continuidade do protesto, porque “o risco da reforma persiste”. O sindicato alega que Temer afirmou que vai encerrar provisoriamente a intervenção no momento em que o Congresso estiver “pronto” para colocar o texto em votação.

Outra entidade ligada aos movimentos, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota colocando a intervenção como mais um “desmando do governo golpista”, contra o qual os trabalhadores a ela associados devem protestar, com greves e manifestações.

Os bancários também aderiram à paralisação. De acordo com o sindicato, os bancários votaram pela participação na greve em assembleias realizadas nos dias 8, 9, 14 e 15 deste mês nas agências e nos centros administrativos dos bancos nas sete regionais do sindicato em São Paulo e Osasco.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.